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– 25-04-2012 |
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Portugal poder� ter que importar mais produtos agr�colas devido � seca
Portugal importa "30 por cento" dos produtos agr�colas que consome e este ano, "eventualmente", terá de importar mais, devido � quebra da produ��o nacional provocada pela seca, admitiu hoje � Agência Lusa um dirigente agr�cola. De acordo com a balan�a portuguesa de pagamentos nos produtos agr�colas, "somos autossuficientes em 70 por cento e ainda importamos 30 por cento do que consumimos, o que � bastante", disse Castro e Brito, presidente da ACOS – Agricultores do Sul, entidade organizadora da maior feira agropecu�ria do sul do país, a Ovibeja. Devido � seca, que afecta o país, haver� uma "quebra na produ��o" agr�cola, "pelo menos no sector dos cereais e na produ��o de gado" e, "eventualmente, um aumento de importa��es", admitiu. Segundo Castro e Brito, Portugal tem "todas as possibilidades de atingir a auto-sufici�ncia" em termos de produtos agr�colas e "até de produzir um excesso para exportação". O Alentejo, "com o novo regadio", � a regi�o que "tem mais possibilidades de contribuir para a auto-sufici�ncia" de Portugal em termos de produtos agr�colas, mas, para tal, "� muito importante que seja conclu�do o regadio de Alqueva", frisou. Neste momento, Alqueva "� o factor principal para aumentarmos a produ��o" agr�cola no Alentejo, como aconteceu nos sectores do vinho e do azeite, que "são os principais produtos j� exportados". O Alentejo � a regi�o portuguesa que "mais exporta" vinho e azeite e, neste momento, estáo a desenvolver-se outros sectores, como o das agroindustriais e do milho de regadio, sublinhou. "Assim haja �gua, porque estes produtos requerem grandes quantidades de �gua", disse, frisando: "Venha a �gua, porque os solos e o clima do Alentejo são os melhores do mundo para fazer agricultura. O problema � a �gua". Neste sentido, Castro e Brito garantiu que a ACOS "vai continuar a lutar" pela conclusão do projecto global de Alqueva, referindo que "seria um erro hist�rico" parar ou não concluir o projecto na �ntegra. H� "muitos" investimentos em projectos de regadio em explora��es agr�colas no Alentejo, que foram cofinanciados com fundos comunitários e s� avan�aram no terreno devido "� promessa de que a �gua de Alqueva chegaria em 2013", sublinhou. Os projectos, que, actualmente, são regados com recurso a furos e charcas, "não são vi�veis sem a �gua de Alqueva", avisou, referindo que os agricultores "estáo � espera e os preju�zos seráo enormes senão chegar a �gua de Alqueva �s explora��es". Castro e Brito falava � Lusa a prop�sito da 29.� Ovibeja, que arranca sexta-feira e vai decorrer até teráa-feira no Parque de Feiras e Exposi��es de Beja sob o tema "+ Produção". O tema deste ano � "sem d�vida" um apelo para os agricultores produzirem mais e "para que o Estado cumpra o que prometeu: finalizar o regadio de Alqueva", porque no Alentejo "precisamos de �gua para produzir mais", disse. Fonte: Lusa
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