Os institutos Supereco e Pró-Muriqui, do Estado de São Paulo, Brasil, e o Laboratório da Paisagem de Guimarães, com renomadas atuações na área de conservação e atuação socioambiental constituíram uma “Aliança de Cooperação Técnica Internacional e Apoio Interinstitucional para a Mata Atlântica”.
Está prevista a possibilidade de trabalho colaborativo, intercâmbio de investigadores, estudantes e técnicos de educação ambiental, a realização de eventos, como seminários ou workshops, que contribuam com capacitação, divulgação de desafios e de boas-práticas, a colaboração em projetos científicos, e/ou a candidatura conjunta a fontes de financiamento e trabalhos em rede com outras instituições que atuam na Mata Atlântica.
Para a presidente do Instituto Supereco, Andrée Vieira, esta aliança “traz uma escala global para a importância do intercâmbio de pesquisa, metodologias e boas práticas para a recuperação e conservação de um dos biomas mais ricos em biodiversidade, serviços ambientais e prosperidade para todas as comunidades de vida do Planeta”.
Adelina Pinto, presidente do Laboratório da Paisagem, realça que esta Aliança, que une Portugal ao Brasil, “é muito benéfica para as entidades envolvidas, pela partilha que proporcionará, quer ao nível da educação ambiental, mas também da investigação, sobretudo na área da biodiversidade. Esta é também a afirmação do Laboratório da Paisagem, como uma referência cada vez mais internacional, e um reconhecimento pelo excelente trabalho que tem conseguido promover ao longo da última década”.
O Laboratório da Paisagem, fundado em 2014, está sediado em Guimarães, Portugal, e assenta o seu trabalho na investigação e desenvolvimento e na educação ambiental. O Instituto Supereco, com sede operacional no litoral paulista, Brasil, existe desde 1994 e é uma referência no desenvolvimento de programas educativos, sociais, ambientais e culturais, especialmente na Mata Atlântica. O Instituto Pró-Muriqui, fundado em 2000, com sede operacional em São Miguel Arcanjo, Estado de São Paulo, conta com investigação científica aplicada à conservação biológica do Muriqui-do-sul, um primata em perigo crítico de extinção naquela floresta tropical e agente da proteção hídrica.
Guimarães na rota da Capital Verde Europeia 2026
Recorde-se que Guimarães encontra-se entre as três cidades finalistas na corrida ao título de Capital Verde Europeia 2026. O município, que já havia chegado à fase final da competição no ano passado, disputa o título com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria). A cidade vencedora será conhecida a 24 de outubro, numa cerimónia que terá lugar em Valência, Capital Verde Europeia em 2024.
A candidatura de Guimarães ao título de Capital Verde Europeia 2026 tem como objetivo principal afirmar o município como referência nacional e internacional em termos de sustentabilidade, promovendo a economia verde, a mobilidade sustentável e a qualidade de vida dos cidadãos.
Para mais informações, visite o site de Guimarães 2030 e do Laboratório da Paisagem.
Fonte: Laboratório da Paisagem