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– 01-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Portugal: Cooperativas geraram 6.800 ME em 2005, o equivalente a 5% do PIBPorto, 31 Mai De acordo com estimativas do Instituto Ant�nio S�rgio do Sector Cooperativo (INSCOOP), em 2005 o sector conseguiu receitas de 6.760 milhões de euros, contra os 6.400 obtidos no ano anterior. O sector cooperativo portugu�s integrava a 31 de Dezembro de 2005 um total de 3.089 cooperativas activas, distribu�das por 12 ramos de actividade: agr�cola (897), artesanato (58), comercializa��o (63), consumo (192), cr�dito (128), cultura (285), ensino (137), habita��o e constru��o (577), pescas (25), produ��o oper�ria (100), serviços (482) e solidariedade social (145). No final do ano passado existiam 71 uni�es e 24 federa��es ou confedera��es de cooperativas de todos os ramos de actividade. De quinta-feira a domingo, o grupo Evid�ncia promete reunir na FICoop – Feira Internacional de Cooperativas, na Exponor, em Matosinhos, "algumas das mais expressivas cooperativas de diversas áreas", assim como organizações cooperativas de Portugal, Brasil, Galiza e outros países da União Europeia e de países da Comunidade dos Pa�ses de L�ngua Oficial Portuguesa (CPLP). Na feira estar�o ainda presentes fornecedores de produtos, tecnologia e produtos para cooperativas, assim como entidades relacionadas com as cooperativas, associa��es, orgãos públicos e empresas privadas. Descrita pela organiza��o como uma "iniciativa pioneira na Europa", a mostra pretende "destacar a import�ncia do sector cooperativo tanto em Portugal, como a nível. internacional", assim como "fomentar a intercoopera��o entre cooperativas e a coopera��o com os seus actuais e potenciais clientes, fornecedores, entidades governamentais e oficiais". Entre as actividades previstas durante a feira, destaque para o Encontro Internacional de Dirigentes Cooperativistas e para a apresentação do Projecto Entreposto e Mercado de Qualidade Cooperativa de Matosinhos. De acordo com as estimativas do INSCOOP, as cooperativas portuguesas dever�o empregar cerca de um por cento da popula��o activa, sendo constitu�das por mais de dois milhões de cooperadores. Segundo o presidente daquele instituto, actualmente os trabalhadores assalariados afectos � actividade cooperativa, não s�cios, dever�o rondar os 52 mil. Por distrito, a maior concentra��o de cooperativas regista-se em Lisboa (800), seguida do Porto (350), Faro (178), Santar�m (185) e Set�bal (184). Para Manuel Canaveira, estes dados revelam a "significativa import�ncia" do sector cooperativo portugu�s na economia do país, quer em termos de gera��o de volume de neg�cios, quer na criação de postos de trabalho, "mesmo em tempo de crise". "� importante encarar que a economia nacional passa, em grande parte, pelo cooperativismo, j� que esta actividade abrange praticamente todos os ramos de neg�cio", frisou. Mais de 80 por cento do volume de neg�cios do sector (excluindo o ramo do cr�dito) � gerado pela actividade agr�cola (44 por cento) – inclui as grandes cooperativas leiteiras e as adegas cooperativas – e pela área da comercializa��o (40 por cento) – inclui as grandes cooperativas de com�rcio por grosso de produtos farmac�uticos e alimentares. Entre as actividades em "expansão" ligadas ao aparecimento de novas cooperativas, Manuel Canaveira apontou o caso da habita��o e constru��o, da solidariedade social e da cultura. As origens do movimento cooperativo remontam, contudo, j� ao s�culo XIX. As cooperativas são pessoas colectivas aut�nomas, de livre constitui��o, de capital e composi��o vari�veis que, através da coopera��o e entreajuda dos seus membros, com obedi�ncia aos princ�pios cooperativos, visam, sem fins lucrativos, a satisfa��o das necessidades e aspira��es econ�micas, sociais ou culturais daqueles. De acordo com o c�digo cooperativo, na prossecu��o dos seus objectivos, as cooperativas podem realizar opera��es com terceiros, sem preju�zo de eventuais limites fixados pelas pr�prias leis do ramo. O sector cooperativo portugu�s encontra-se actualmente organizado em 12 ramos, correspondendo cada um deles a uma legisla��o espec�fica: agr�cola, artesanato, comercializa��o, consumo, cr�dito, cultura, ensino, habita��o e constru��o, pescas, produ��o oper�ria, serviços, solidariedade social. Criado em 1990, o Instituto Ant�nio S�rgio do Sector Cooperativo (Inscoop) � um instituto público que tem por objectivo apoiar o sector cooperativo em geral.
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