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– 11-06-2010 |
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Portas quer Governo empenhado em conseguir "acordo mais justo" entre agricultores e distribui��oO l�der do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu ontem um empenhamento do Governo num �acordo mais justo� entre os agricultores e a �grande distribui��o�, considerando que h� uma excessiva vantagem por parte dos distribuidores em detrimento dos produtores agr�colas. �O Governo portugu�s deve empenhar-se, como aconteceu na Galiza, como aconteceu em Fran�a para, em função do que está a acontecer com os pre�os, conseguir um acordo mais justo entre quem produz e a grande distribui��o�, defendeu. O l�der democrata crist�o falava aos jornalistas na Feira Nacional da Agricultura, em Santar�m, que visita pela segunda vez no espaço de poucos dias, onde defendeu uma �aposta radical na agricultura�, como forma de reduzir o endividamento do país, e criticou a �incompet�ncia� do Ministério da Agricultura em gerir os fundos comunitários. Segundo Paulo Portas, �neste momento, as coisas estáo excessivamente vantajosas para o lado da grande distribui��o e muito dif�ceis para muitos produtores agr�colas e florestais em Portugal�. �� preciso que o Governo se empenhe em conseguir um acordo justo�, sublinhou. O presidente do CDS-PP afirmou que �Portugal não pode ser especialista em perder fundos, adiar fundos ou desperdi�ar fundos�, destacando que quando o programa de fundos comunitários para a agricultura (Proder) está sensivelmente a meio, �na melhor das hip�teses, estáo apenas pagos 18 por cento�. Contudo, frisou, �naquilo que � relevante, ou seja, investimento na agricultura, moderniza��o da agricultura, o que está efectivamente pago está entre seis e sete por cento�. Por outro lado, as candidaturas em 2010 estáo congeladas, afirmou. �Em 2010, um agricultor não pode apresentar um projecto, uma candidatura para um investimento na agricultura porque a incompet�ncia do Ministério da Agricultura � tal que deixaram atrasar, atrasar, atrasar candidaturas de h� dois anos, candidaturas de h� um ano, não as conseguem resolver e não permitem abrir concursos este ano�, sustentou. Com a renegocia��o da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) em 2013, �Portugal tem que mostrar compet�ncia em gerir fundos comunitários�: �Se não, quando n�s formos pedir mais fundos, a seguir a 2013, v�o responder-nos �tivessem usado melhor os fundos anteriores��. Portas responsabilizou o �consulado socialista� pela transforma��o da agricultura em �parente pobre� da pol�tica econ�mica e defendeu uma �aposta radical� no sector como forma de reduzir o endividamento do país. �Se Portugal tem que produzir mais, tem que investir na agricultura, se quer exportar mais tem que apostar na agricultura, se quer substituir importa��es, tem que produzir c� dentro uma parte significativa dos bens que os portugueses precisam para se alimentarem�, argumentou. Ainda sobre os fundos comunitários, reiterou que as candidaturas devem ser �permanentes�, devem ser �simples� para os agricultores não necessitarem de uma �licenciatura� para se poderem candidatar, devem ser objecto de pagamento �a horas� e de uma �decisão r�pida�. �Se passa o prazo, está tacitamente aprovado [o projecto sujeito a candidatura]�, afirmou. Fonte: Lusa
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