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– 23-10-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Pescas: Eventual redu��o captura bacalhau no Mar Norte sem efeito na ind�stria nacionalLisboa, 23 Out A garantia � avan�ada � agência Lusa pela Associa��o dos Industriais do Bacalhau (AIB), através do seu secret�rio-geral, Paulo M�nica que, no entanto, não deixa de chamar a aten��o para "eventuais consequ�ncias ao nível. dos custos da matéria-prima, dado o previs�vel aumento da procura nos mercados abastecedores tradicionais" de Portugal. O Conselho Internacional para a Explora��o dos Mares (CIEM ou ICES na sigla inglesa) divulgou na sexta-feira o relatério de Outono onde prop�e a aboli��o da pesca de bacalhau no Atl�ntico Norte, como tem acontecido nos �ltimos anos. As raz�es para esta posi��o passam pelo facto de a organiza��o considerar que está em causa a sobreviv�ncia da esp�cie. Esta recomenda��o dos cientistas será tida em conta pelo Conselho Europeu de ministros das Pescas quando, em Dezembro, definirem os totais admiss�veis de captura (TAC) e as quotas que v�o caber a cada país em 2007. No entanto, � previs�vel que a proposta do ICES poder� ser recusada pelos estados-membros, � semelhan�a do que tem acontecido desde 2002. O bacalhau importado por Portugal que serve de matéria-prima para as unidades fabris nacionais tem, na sua maior parte, origem na Noruega, Isl�ndia ou Rússia, explica Paulo M�nica, da AIB. Da Noruega o bacalhau vem refrigerado, congelado ou salgado verde (não seco), da Isl�ndia os industriais recebem o peixe salgado verde e da Rússia o produto vem congelado. "A pesca de bacalhau por embarca��es portuguesas não ultrapassa os tr�s por cento das necessidades do mercado nacional, e a quantidade restante prov�m das importa��es", acrescenta o secret�rio-geral da AIB. Assim, o stock de bacalhau do Mar do Norte, no qual incide a maior aten��o do ICES, propondo a redu��o dr�stica ou mesmo suspensão da pesca, representa "uma muito pequena parte da quantidade total estimada para explora��o". E Portugal "nunca acedeu a este pesqueiro, nem importou matéria-prima proveniente desta zona, pelo que a ser aceite a proposta defendida pelo ICES não terá impacto nem na pesca, nem na ind�stria de transforma��o", explica a AIB. A ind�stria nacional de importa��o e transforma��o de bacalhau representada pela AIB � constitu�da por 42 unidades licenciadas, 81 por cento das quais na regi�o centro do país, principalmente na Gafanha da Nazar�, em �lhavo. A ind�stria de importa��o e transforma��o de bacalhau processa anualmente cerca de 65 mil toneladas deste peixe, o que corresponde a um volume de neg�cios superior a 500 milhões de euros. Esta quantidade corresponde a 75 por cento do total consumido em Portugal. Segundo dados da Norge (conselho dos exportadores dos produtos de mar da Noruega), o consumo portugu�s de bacalhau (quantidade em fresco) � de 200 mil toneladas, vindo 50 por cento da Noruega, 25 por cento da Rússia e 20 por cento da Isl�ndia.
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