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– 27-09-2003 |
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Pescas : Acordos com Espanha para rios Minho e Guadiana renovados até 31 OutubroLisboa, 26 Set Aquela fonte disse � agência Lusa que os acordos transfronteiri�os terminam no �ltimo dia de Setembro, ap�s a última renova��o de dois meses. Os acordos eram sempre renovados anualmente, através de um simples despacho do secret�rio de Estado respons�vel pelas Pescas, até final de 2002. A partir daquela data come�aram a ter prolongamentos mensais ou de dois meses, como aconteceu em Julho. Os acordos vigoram desde 1986, altura em que abrangiam um período de 10 anos, mas a partir de 1996 passaram a ser renovados anualmente. Em causa está a defini��o de regras para a pesca nas zonas dos rios Minho e Guadiana, sendo autorizada a actividade de um n�mero limitado de embarca��es portuguesas e espanholas, dentro do limite de 12 milhas e num espaço de cerca de sete quil�metros de costa. O tipo de arte, ou seja, modo de pescar, utilizada na captura e as especies pass�veis de ser pescadas Também constam do acordo estipulado. Estes acordos, baseados na reciprocidade entre os dois países (mesmo n�mero de embarca��es para cada lado), revestem especial import�ncia, principalmente no Algarve, onde as especies em causa são crust�ceos, de elevado valor econ�mico, conforme explicou a fonte do Ministério. Os acordos t�m "garantido alguma estabilidade", reconhece a fonte, acrescentando que "Espanha tem sempre manifestado interesse em alargar o seu ambito". Devido � sua import�ncia, a Associa��o dos Armadores da Pesca Industrial (ADAPI) e a Federa��o dos Sindicatos do Sector da Pesca defendiam que o Governo portugu�s deve utilizar esta matéria para tentar resolver a questáo da hip�tese da abertura das �guas nacionais aos barcos europeus. A confirmar-se esta possibilidade, do agrado de Espanha, a maioria das embarca��es interessadas em pescar nas �guas nacionais seria espanhola. Aquelas entidades [ADAPI e Federa��o dos Sindicatos], representativas do sector, pretendiam que o Governo suspendesse os acordos fronteiri�os até a situa��o do livre acesso �s �guas portuguesas estar clarificada. Como o livre acesso dos barcos comunitários a Portugal, "� a fal�ncia para alguns sectores", defendem, o Governo "pode sempre ligar a esta situa��o a questáo dos acordos fronteiri�os para pressionar Espanha".
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