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– 16-05-2003 |
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Pesca : Popula��o de peixes de grande porte baixou 90 por cento em 50 anosLondres, 15 Mai De acordo com aquele estudo, se nada for feito rapidamente, especies como o atum, o peixe espada, o bacalhau, o alabote de Gronel�ndia, o tubar�o e outros grandes predadores teráo o mesmo destino dos dinossauros: a extin��o. Os peritos das universidades de Halifax e Dalhousie, no Canad�, fizeram a investiga��o depois de observarem mudan�as nas popula��es de peixes de quatro plataformas continentais e nove sistemas oceúnicos durante 47 anos. Os resultados mostram uma clara e dr�stica perda de várias comunidades completas de peixes nos ecossistemas, segundo escrevem os cientistas na edição desta semana daquela revista brit�nica. "A pesca industrial empobreceu os oceanos e afectou o gigantesco peixe espada azul, o imponente atum de barbatana azul, o mero tropical ou o bacalhau da Ant�rctida", afirma o bi�logo Ransom Myers, da Universidade de Halifax, um dos autores do estudo. "não h� um limite. Ap�s a segunda Guerra Mundial, com o advento da pesca industrial, houve uma redu��o r�pida dos recursos para pelo menos 10 por cento em toda a comunidade pisc�cola desde os tr�picos até aos p�los", refere Myers. Este problema, segundo os peritos, requer como �nica solu��o reduzir as quotas de pesca anuais, evitar a pesca com anzol oculto e criar reservas marinhas. � preciso – sublinha Myers – reduzir o volume de pesca em 50 por cento para evitar uma perda ainda maior de especies t�o sens�veis. Myers e o seu colega alem�o Boris Worm, da Universidade de Dalhousie, passaram mais de dez anos a recolher dados das especies marinhas mais importantes. Segundo os seus estudos, as grandes redes de pesca – com multiganchos que alcan�am grandes dist�ncias e não fazem qualquer discrimina��o entre os diferentes tipos de peixe – recolhiam antes dez peixes por gancho e agora não conseguem mais do que um. Apesar destes cientistas terem descoberto que a vida marinha pode recuperar se for dada a especies mais pequenas, de crescimento r�pido, oportunidade para preencherem o vazio deixado pelos grandes predadores, em muitos casos a recupera��o não � suficiente. "não s� está amea�ado o futuro da pesca e dos pescadores, como Também poder� ocorrer uma completa reorganiza��o do ecossistema dos oceanos com consequ�ncias globais desconhecidas", adveriu Myers. além disso, não s� se reduz o n�mero de peixes como o seu tamanho, j� que, devido � pesca intensiva, em muitos casos os exemplares são apanhados antes mesmo de se poderem reproduzir. "Temos de compreender – conclui Myers – qu�o perto da extin��o estáo estas popula��es… H� que actuar j�, antes que se chegue a um ponto sem regresso".
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