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– 30-09-2004 |
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Palmela : Produtores querem uniformizar imposto da cerveja em Portugal e EspanhaPalmela, 29 Set "Se estivéssemos em Espanha pagávamos metade do imposto especial sobre a cerveja", disse Ferreira de Oliveira, acrescentando que, no ano passado, o sector cervejeiro pagou "82 milhões de euros de imposto especial, que nada tem a ver com o IVA e com o IRC". Ferreira de Oliveira afirmou-se igualmente preocupado com os fundamentalistas anti-álcool, que acusou de querem "resolver o problema do abuso do álcool através de cortes no consumo". Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja, os problemas dos impostos e do fundamentalismo anti-álcool foram, justamente, as principais questões abordadas durante um encontro realizado quarta-feira, em Bruxelas, com representantes portuguesas nas instâncias comunitárias. "Queremos que os nossos representantes nas instituições comunitárias estejam a par das questões que nos preocupam", disse Ferreira de Oliveira, que falava num encontro com agricultores promovido pela Maltibérica, uma empresa do grupo Unicer no Poceirão, concelho de Palmela. Durante o encontro para apresentação dos resultados da campanha de cultivo/colheita de cevada para produção de malte destinado à fabricação de cerveja em 2003/2004, Ferreira de Oliveira anunciou também os principais objectivos para os próximos anos, que passam por um aumento significativo da produção nacional. A Maltibérica tem vindo a desenvolver um esforço de sensibilização dos agricultores dos distritos de Beja e de Évora para o cultivo de cevada dística utilizada na produção de malte, principal matéria-prima no fabrico da cerveja. De um único produtor nacional em 2001 (824 toneladas), a Maltibérica passou para 74 produtores em 2004, com uma produção global de cevada dística de 8.150 toneladas e propõe-se adquirir 12 mil toneladas de cevada nacional em 2005 e 22.500 toneladas em 2006. O objectivo da empresa – esclareceu Ferreira de Oliveira – é comprar pelo menos metade das 45 mil toneladas de cevada dística em território nacional, partilhando o risco comercial com os produtores, beneficiando a empresa da redução de custos com o transporte e com as importações. À margem do encontro Ferreira de Oliveira escusou-se a fazer qualquer comentário, enquanto presidente do consórcio português da Petrocer que poderá passar a controlar a Galp Energia a partir do próximo mês de Fevereiro, ao eventual encerramento da refinaria de Leça da Palmeira. Questionado sobre eventuais consequências do possível encerramento da refinaria para o negócio com o Estado português, Ferreira de Oliveira optou pelo silêncio, escusando-se a revelar a posição da Petrocer.
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