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– 25-01-2005 |
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Our�m : Governo legaliza vinho medieval com mais de 800 anos de hist�riaLeiria, 24 Jan Segundo o presidente da C�mara, David Catarino, a portaria dever� ser celebrada em breve, concluindo um processo de negocia��o que levou � criação de um vinho de Denomina��o de Origem Controlada (DOC) no quadro da dentro da Sub-regi�o dos Vinhos das Encostas de Aire. "Foi uma vit�ria para todos os produtores e vem resolver uma injusti�a", considerou David Catarino, recordando que este vinho se encontrava num vazio legal. De acordo com a legisla��o, o vinho palhete de Our�m não poderia ser feito nesta zona nem incluir o tipo de misturas de castas, pelo que a produ��o s� poderia ser canalizada para os mercados, através de denomina��es irregulares. S� com a criação de uma marca legal � poss�vel comercializar legalmente o vinho de Our�m, vulgarmente denominado de palhete, mas que não corresponde �s exig�ncias t�cnicas dessa classifica��o. O vinho palhete autorizado por lei costuma ter uma propor��o maior de uvas tintas, o que não sucede em Our�m, onde existem quase quatro quintos de uvas brancas. Com a entrada de Portugal na União Europeia, os produtores de Our�m foram confrontados com novas exig�ncias t�cnicas e com uma harmoniza��o de m�todos que não se coaduna com a tradi��o do vinho local, que tem mais de 800 anos de hist�ria. Para Ant�nio Vieira Lopes, produtor e um dos elementos que negociaram a legaliza��o do vinho medieval de Our�m, a portaria que consagra a criação de um Vinho de Qualidade Produzido em Regi�o Determinada (VQPRD) no concelho resolve os problemas de comercializa��o mas Também apoia a qualifica��o dos produtores e das adegas. "J� existe um regulamento que foi seguido por 14 produtores que v�o aumentar depois da portaria entrar em vigor", considerou o respons�vel, mostrando-se confiante no sucesso deste vinho. "O objectivo � melhorar a qualidade dos vinhos, impondo regras restritivas que preservam a tradi��o medieval. Queremos que seja produzido como se fazia antigamente, desde os monges (de Cister)", salientou. Nesse sentido, a autarquia e os produtores estáo a impor regras mais apertadas, eliminando castas de vinho recentemente introduzidas na regi�o, visando Também depois apostar na requalifica��o dos utens�lios e de algumas adegas.
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