É um trabalho que não se faz da noite para o dia, mas tem-se feito pouco e os incêndios não se previnem em contingência, mas antes, com incentivos a melhores práticas.
Há uma mudança notória no nível de prontidão e nas mensagens de alerta depois da tragédia que se abateu sobre tantas vidas e famílias em 2017 – uma aprendizagem também política, como diz nesta edição António Costa Pinto – mas chegados de novo a uma situação de risco máximo de fogos, e estando no conforto da cidade, não deixo de pensar nos desabafos que ouvi há umas semanas na zona de Pedrógão Grande e nos milhares de homens que enfrentam o calor das chamas, a enorme ventania e as armadilhas do fogo.
Em junho, na região onde os fogos ficarão sempre marcados, a floresta […]