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– 21-09-2009 |
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ASSOCIA��O NACIONAL DE EMPRESAS FLORESTAIS, AGR�COLAS E DO AMBIENTEOs 3 inimigos da Floresta: Inc�ndios, Nem�todo e o ministro Jaime SilvaJ� diz o ditado popular que � terceira � de vez. Infelizmente para a floresta portuguesa e para todos os florestais, j� se encontraram os tr�s grandes inimigos do sector! � inevit�vel a associa��o entre espaço florestal e inc�ndios, sendo que, ano ap�s ano, se constata a inefici�ncia da manuten��o da floresta e a falta de recursos para preven��o e combate aos inc�ndios florestais. Mas temos sempre um ministro optimista, que mesmo ap�s a trag�dia ocorrida na passada semana, no Sabugal, diz publicamente que os produtores t�m uma �ptima oportunidade no ProDeR para a recupera��o do espaço florestal e agr�cola perdido. Seria talvez verdade� se o ProDeR efectivamente funcionasse! O Nem�todo da Madeira do Pinheiro, que � uma amea�a concreta � floresta de pinho em Portugal e que, mesmo com medidas de excep��o, tende a alastrar-se por todo o país, atingindo j� zonas emblem�ticas como a Mata do Bu�aco e o Pinhal de Leiria, tem sido banalizado, colocando em risco centenas de empresas e trabalhadores. Estes condicionalismos não limitam apenas as empresas de explora��o florestal, mas come�am a afectar, igualmente, viveiristas que encontravam na exportação a salva��o para milhares de plantas que não eram utilizadas na florestação em Portugal e que, de acordo com as exig�ncias comunitárias agora impostas para combate e controlo do Nem�todo, estáo impedidos de o fazer. Mas temos um ministro sempre optimista, que afirma estarmos a dramatizar a situa��o e que o Nem�todo não � o principal problema da Floresta. Pois, de facto, não � Infelizmente para a floresta portuguesa, o seu principal problema � o ministro Jaime Silva que, no seu optimismo, não deve ter certamente a no��o de quanto está a comprometer a sustentabilidade da Floresta portuguesa, das empresas, particularmente das Micro e PMEs, que dela fazem o seu sustento de vida. �Estamos a assistir, de p�s e m�os atadas, � destrui��o de um sector, cuja representatividade econ�mica �, em muito, superior � AutoEuropa ou, mesmo, a várias dezenas de �Quimondas�. não compreendemos porque � que o Ministro insiste em ignorar um sector que abrange mais de 400 mil propriet�rios, 250 mil trabalhadores, 1000 milhões de euros de volume de neg�cios e mais de 12% da popula��o activa, cujos rendimentos prov�em directamente da actividade florestal�, adianta a Direc��o da ANEFA. Talvez seja dif�cil para aquele membro do Governo compreender, mas aquelas pessoas vivem para e da Floresta, pelo que não � s� a sua actividade que está em risco mas, igualmente, a sua subsist�ncia. não obstante, assistimos � destrui��o anual de centenas de milhares de plantas florestais certificadas, por não haver articula��o entre a sua produ��o e a elabora��o de projectos. A não oper�ncia do ProDeR não tem, assim, apenas implica��es ao nível. do benefici�rio, que não v� atribuídos os subsídios a que tem direito para aplica��o no desenvolvimento florestal. � uma questáo muito mais profunda, que coloca em causa todos os agentes do sector. Muito se tem falado nos financiamentos comunitários que se poder�o perder, caso o TGV não avance, mas a verdade � que a floresta tem perdido, ao longo destes �ltimos anos, muito mais, e de forma irrevers�vel, quer ao nível. dos fundos comunitários, quer em taxas pagas para a certifica��o de plantas que não chegam a ser plantadas, ou mesmo, na sua produ��o e principalmente, a nível. de sustentabilidade. E a Direc��o da ANEFA sublinha: �� chocante ver enterrar milhares e milhares de plantas, s� porque não existem projectos florestais contratados, e ainda, tendo a no��o de que a sustentabilidade da Floresta está a ser posta � prova. A �nica floresta que o ministro Jaime Silva ajudou a criar foi esta: mais de 2 milhões de plantas destru�das�. não se pode deixar de perguntar a Jaime Silva, Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, se tem consci�ncia de quantos agricultores e silvicultores j� colocou em grav�ssima situa��o financeira e o quanto contribuiu para a ru�na de empresas prestadoras de serviços, com o monstro inoperante que criou com este ProDeR. Lisboa, 21 de Setembro de 2009
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