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– 21-10-2004 |
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OGM : Transgénicos permitem mais 25% de lucro que cultivo normalBarcelona, 21 Out De acordo com os responsáveis da "San Agustin", uma cooperativa espanhola que promove a plantação de organismos geneticamente modificados (OGM), a plantação de milho transgénico pode permitir atingir mais 25 por cento do lucro do que a cultura tradicional. Os dados revelados pelos responsáveis a jornalistas portugueses mostram que os agricultores de transgénicos lucram mais 250 euros por hectare cultivado do que os produtores das culturas de milho convencional. Para Javier Escanilla, que começou este ano a plantar milho geneticamente modificado, a "experiência tem sido muito positiva". Além das perspectivas de um lucro superior, Javier Escanilla disse à Agência Lusa que o estado de conservação do milho transgénico é um dos motivos que o leva a ponderar dedicar-se exclusivamente a este tipo de plantação. "Vendo como se encontra fisicamente o campo, sem ser afectado por doenças, dá-me uma perspectiva muito optimista. A diferença é muito considerável, a plantação de milho transgénico é totalmente sã", justificou. Este é, aliás, um dos argumentos usados pelos defensores dos OGM, já que se tratam de produtos com grande capacidade de resistir a doenças, a herbicidas ou a insectos. Por enquanto, Javier Escanilla, agricultor de Bujaraloz (região de Aragão) experimenta a plantação de OGM em 18 hectares, mas mantém o cultivo de milho tradicional noutros 23 hectares. "Se no fim deste ano o balanço for tão positivo como espero vou dedicar-me exclusivamente aos transgénicos, a não ser que o mercado mude e deixe de ser lucrativo", perspectivou. Javier afirmou ainda que os agricultores de culturas tradicionais daquela zona não colocaram nenhum entrave à plantação de OGM. Isto porque a cooperativa "San Agustin" pretende precisamente treinar a convivência entre os dois tipos de plantações, já que a partir do próximo ano terá de haver regras específicas de coexistência. Actualmente, pouco mais de dez por cento dos 15 mil hectares de milho dos agricultores daquela cooperativa são dedicados a transgénicos, um número que os responsáveis querem incrementar bastante já no próximo ano. Eduardo Escanilla, presidente da cooperativa, afirmou que a meta para o próximo ano é ter 60 por cento de toda a área dedicada aos OGM. "Maior rentabilidade", "redução do uso de insecticidas e menor contaminação do ambiente" são os argumentos apresentados pelos responsáveis para defender os transgénicos. Mas, por enquanto, toda a produção de milho geneticamente modificado é vendida para rações de animais, enquanto a quase totalidade do milho tradicional se destina ao consumo humano. Os responsáveis admitem que o envio do milho transgénico para as rações se deve ainda a algum receio dos consumidores em relação aos OGM e, em consequência, às reticências das indústrias em ter de rotular o milho geneticamente modificado para consumo humano.
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