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– 05-12-2002 |
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OGM : Detect�-los � um processo r�pido e relativamente barato em PortugalDetectar se um organismo cont�m ou não material geneticamente modificado (OGM) custa em Portugal cerca de 180 euros (36 contos) e demora em média tr�s dias. Estes valores são os praticados por um dos laboratérios portugueses que realiza este tipo de análises, o Departamento de Biotecnologia do Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (INETI), e que integra a rede europeia para OGM hoje lan�ada em Bruxelas. A este Instituto chega anualmente uma centena de amostras de alimentos e matérias-primas para análise com o objectivo de aferir se são ou não organismos geneticamente modificados. No entanto, ningu�m pode garantir a 100 por cento que um alimento não contenha muta��es gen�ticas, j� que as t�cnicas usadas, baseadas na compara��o de ADN (�cido desoxirribonucleico), s� detectam as varia��es j� conhecidas. Este trabalho, uma colabora��o entre o Departamento de Biotecnologia e o Departamento de Tecnologias das Ind�strias Alimentares do INETI, � habitualmente encomendado pelas pr�prias empresas que comercializam o produto. O INETI analisa, por exemplo, amostras de matérias-primas, como o milho ou a soja, e de alimentos, como enlatados e pizzas. O primeiro passo � submeter a amostra a um processo de moagem, feita em moinhos de caf�, não reutilizados no caso de análises positivas. Depois da moagem, inicia-se o processo de extrac��o de ADN, cujo m�todo varia consoante o tipo de amostra em análise. Em seguida come�a a análise propriamente dita, sujeitando- se o ADN extra�do a uma reac��o de polimerase em cadeia (PCR, sigla em ingl�s), uma t�cnica desenvolvida em 1985 por Kary Mullis (que lhe valeu o Nobel da Qu�mica em 1993) e que permite a amplifica��o de sequ�ncias da cadeia de ADN. Gra�as a esta t�cnica, em tr�s horas � poss�vel obter um milh�o e meio de c�pias a partir de uma �nica sequ�ncia de ADN. Depois de amplificado o ADN, os investigadores v�o ent�o � procura do promotor (uma esp�cie de interruptor gen�tico) que sabem estar presente em determinada variante geneticamente modificada. Ou seja, se uma empresa utilizar um promotor novo sem informar qual �, a muta��o gen�tica passar� despercebida.
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