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– 09-03-2003 |
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OGM : Alimentos transgúnicos são t�o seguros como os tradicionaisA vigil�ncia imposta aos produtos transgúnicos autorizados torna-os quase mais seguros que alimentos sem qualquer altera��o gen�tica, disse � Agência Lusa o investigador Pedro Fevereiro. A questáo dos "Alimentos transgúnicos: o que andamos a comer?" foi debatida no s�bado em Coimbra, em mais uma confer�ncia realizada pela Associa��o Nacional de Bioqu�micos (ANBIOQ). "Os produtos transgúnicos aprovados para comercializa��o não apresentam maior perigo para a Saúde humana", afirmou Pedro Fevereiro, sublinhando que o controlo imposto a estes alimentos chega a ser superior ao registado com os restantes, tornando-os quase mais seguros. Ciente da desconfian�a que os alimentos alterados por engenharia gen�tica recolhem junto do público, o investigador, que pertence ao Instituto de Tecnologia Qu�mica e Biol�gica da Universidade Nova de Lisboa, pretendeu desmistificar alguns preconceitos sobre a matéria na confer�ncia de s�bado. A iniciativa, que decorreu na sala polivalente da Casa Municipal da Cultura de Coimbra, insere-se num ciclo de confer�ncias organizado pela Associa��o Nacional de Bioqu�micos (ANBIOQ) e a Coimbra 2003 Capital Nacional da Cultura, que decorrem desde Janeiro no segundo s�bado de cada m�s, �s 16:00. Contactado pela Lusa, Pedro Fevereiro sublinhou os benef�cios que a engenharia gen�tica poder� trazer � qualidade dos alimentos (plantas e frutos), defendendo, no entanto, uma "verifica��o sistem�tica da inocuidade destes produtos no que diz respeito ao seu consumo e ambiente". Confrontado com argumentos sobre as implica��es que este tipo de alimentos modificados poder� ter no ambiente, o investigador, que dirige um laboratério dedicado � engenharia gen�tica de plantas, considerou-as "pouco significativas e não superiores �s registadas com as plantas não alteradas". E lembrou os benef�cios das plantas melhoradas em laboratério, que v�o desde acr�scimos significativos no seu conte�do vitamúnico ou nutricional, até uma maior resist�ncia �s pestes e insectos, questáo economicamente fundamental. Outra das possibilidades, na qual o investigador desenvolve trabalhos, relaciona-se com a possibilidade de se alterarem geneticamente plantas para adapt�-las a locais �ridos, avanão que beneficiaria largas regi�es subdesenvolvidas pela car�ncia de �gua. Da� que a engenharia gen�tica de plantas seja muitas vezes encarada como forte candidata � resolu��o de problemas da agricultura mundial que afectam particularmente os países subdesenvolvidos e que geram graves situa��es de pobreza, m� nutri��o e doen�a. além de Pedro Fevereiro, o debate contou ainda com as presenças de M�rio Frota, da Associa��o Portuguesa de Direito do Consumo, e Teresa Crespo, do Instituto de Biologia Experimental e Tecnol�gica. A modera��o esteve a cabo de Jorge Canhoto, da Faculdade de Ci�ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
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