Todos os anos somos assolados pela mesma dor de alma: vegetação e milhares de animais queimados. O verde que poderia ser floresta, transformado em cinzas.
Lembro a história da cidade de Umea, na Suécia, que, depois do grande incêndio de 1888, redefiniu a estrutura da cidade: criou faixas corta-fogos e plantou bétulas, fazendo uso do conhecimento sobre árvores bombeiras. O que concluímos, porém, em Portugal, é que nada se faz de estrutural no que respeita à prevenção. Continuamos sem uma política florestal focada na valorização das espécies autóctones, fundamentais no combate à seca e prevenção dos fogos, sem travar a monocultura, e sem avançar com apoios robustos à valoração dos serviços dos ecossistemas. Ano após […]