A cerimónia de entrega de prémios da 3ª edição do Prémio Floresta e Sustentabilidade realiza-se no próximo dia 30 de março. Apesar das dificuldades associadas à pandemia, o número de candidaturas apresentadas constitui um êxito assinalável para um setor florestal cuja importância para a economia, para o ambiente, e para a comunidade nacional é já consensual.
Para o reconhecimento crescente da importância do setor florestal tem contribuído esta iniciativa da CELPA (Associação da Indústria Papeleira), em conjunto com o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, e que conta com o apoio da PwC e o patrocínio do Ministério da Economia e Transição Digital. Para Daniel Bessa, presidente do júri do prémio, “não há hoje dúvidas sobre a importância do setor florestal na sociedade portuguesa, de todos os pontos de vista: uns mais óbvios e mais mensuráveis, como é o caso da economia, outros mais amplos, mais abertos, porventura mais difusos e mais difíceis de medir, como são os casos do ambiente, da educação, da ciência e da tecnologia, ou das comunidades e dos seus comportamentos”.
Separar a floresta dos incêndios
Estas iniciativas obrigam-nos a comunicar sobre a floresta durante todo o ano e a propósito daquilo que realmente mais importa: o enorme e diversificado contributo que as florestas portuguesas dão para o desenvolvimento sustentável da nossa sociedade.
Francisco Gomes da Silva, Diretor-Geral da CELPA
Esta avaliação é partilhada pelo diretor-geral da CELPA, Francisco Gomes da Silva, que refere que “estas iniciativas são muito importantes para o setor florestal. Normalmente, a sociedade portuguesa só ouvia falar de floresta a propósito dos incêndios. Estas iniciativas ajudam a alterar este enviesamento, obrigando-nos a comunicar sobre a floresta durante todo o ano e a propósito daquilo que realmente mais importa: o enorme e diversificado contributo que as florestas portuguesas dão para o desenvolvimento sustentável da nossa sociedade.”
Para este responsável, “o país tem sorte em ter uma diversidade grande nas suas condições naturais, o que lhe permite ter igualmente uma floresta diversa. Nesta diversidade, temos de apostar definitivamente, e sem tibiezas, no aumento dos níveis e da qualidade de gestão de que estas florestas são alvo. Uma floresta gerida é uma floresta sustentável. Todas as florestas têm de ser geridas, desde a sua plantação até à sua substituição ou renovação. Não basta plantar árvores: é preciso gerir essas plantações, gerando riqueza, preservando e promovendo valores naturais, e devolvendo as florestas à vida das comunidades. Para tudo isto este Prémio tem dado o seu contributo pela divulgação e pelo reconhecimento deste trabalho.”
Mais empresas e empreendedores privados
Apesar da situação pandémica registou-se um bom número de candidaturas em todas as categorias a concurso. Segundo o presidente do júri, “a avaliar pelo número de candidaturas, a disponibilidade para vir a jogo, submetendo a concurso e ao escrutínio […]