Só em Espanha e nos Países Baixos já foram abatidas, por inalação de monóxido de carbono e de gás de dióxido de carbono, mais de um milhão de martas por causa do novo coronavírus.
Surtos em quintas, com grande parte da população animal infetada e casos de funcionários confirmados, têm motivado a ação, inevitável segundo as autoridades de ambos os países para travar a disseminação da doença.
Recorde-se que em maio a Organização Mundial de Saúde admitiu que dois trabalhadores de uma quinta de martas nos Países Baixos podiam ser “os primeiros casos conhecidos de transmissão” do SARS-CoV-2 do animal para o Homem. E que, no início do mês seguinte, o governo do país anunciou o abate de mais de 10 mil martas.
Um mês e meio depois, diz o Guardian desta sexta-feira, estima-se que a esse número já tenham sido acrescentado dois zeros — só nos Países Baixos, em 25 quintas onde foram detetados surtos.