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– 03-03-2009 |
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Museu do Douro lanãou vinho centen�rio de Manoel de Oliveira� um Vinho do Porto Tawny, tem 100 anos e foi produzido na Quinta da Portelinha, que pertence ao Manoel de Oliveira. A rel�quia foi engarrafada em garrafas desenhadas pelo arquitecto Siza Vieira. O Museu do Douro prestou homenagem ao cineasta Manoel de Oliveira com o lan�amento do Vinho do Porto "100 – Centen�rio de Manoel de Oliveira". Trata-se de um Vinho do Porto rar�ssimo, um Tawny 100 anos, produzido na pr�pria quinta de Manoel de Oliveira. Esta cerimónia t�o especial para o Museu do Douro contou com a presença do cineasta mais internacional de Portugal, bem como do autor deste vinho �mpar, Jo�o Nicolau de Almeida. Produzido na sua propriedade familiar, a Quinta da Portelinha, em Santa Marta de Penagui�o (Baixo Corgo), este vinho � uma heran�a de vindimas das gera��es passadas. O seu lan�amento não � uma ideia recente. Segundo o pr�prio Manoel de Oliveira, a decisão de criar este vinho j� � "antiga" e partiu do seu filho mais velho. O cineasta e o filho decidiram ent�o deixar o vinho envelhecer um pouco mais, até completar 100 anos. Mais: decidiram ainda lan�ar o mesmo durante o centen�rio do cineasta. E, na senda das palavras de Fernando Nicolau de Almeida (um "vinho de museu"), o pr�prio Manoel de Oliveira fez questáo de o lan�ar no "palco" que melhor representa o espôrito do pr�prio n�ctar: o Museu do Douro. "� o encontro de um patrim�nio mundial, o Douro das vinhas e do vinho do Porto, com um cineasta que Também � mundial", sublinhava Fernando Maia Pinto, director do Museu do Douro. único e exclusivo, a produ��o do vinho "100 – Centen�rio de Manoel de Oliveira" envelheceu numa s� pipa de 600 litros. Manoel de Oliveira não quis no entanto engarrafar a totalidade do vinho, para dar "continuidade" ao seu envelhecimento. Engarrafou somente 300 garrafas, que estáo agora � venda no Museu do Douro. Esta produ��o exclusiva de vinho foi engarrafada numa garrafa com a assinatura de �lvaro Siza Vieira. "não tenho receio em dizer que o vinho � extraordin�rio… � delicioso", sublinha Manoel de Oliveira. "Parece mel ex�tico, um mel dos Deuses", acrescentou, por seu lado, Jo�o Nicolau de Almeida, o en�logo respons�vel pelo vinho, durante a cerimónia de lan�amento. "� daqueles vinhos que se cheiram e se diz: aqui está a pe�a! Posso dizer que eu não fiz nada por este vinho ele � que me fez a mim. Este � um vinho mundial, está � altura de Manoel de Oliveira", sublinhou o en�logo. Na sua opini�o, o vinho � "t�o rico que a cada prova se revela de uma maneira diferente. Neste mundo de complexidade, a cor revela-se com várias tonalidades, indo do top�zio, amarelo e dourado até ao esverdeado dos vinhos, com longo e bom envelhecimento. Ao cheiro, o primeiro contacto � macio e t�nue, deixando depois exalar aromas de esteva, marmelo, tabaco, damasco, noz, caramelo, anis, flor de laranja. � uma sequ�ncia de aromas interminível.". Sendo o Museu do Douro um museu do territ�rio, fiel deposit�rio da Hist�ria de toda a regi�o e, ao mesmo tempo, promotor de um Douro moderno e com futuro, nada melhor que esta casa para apresentar um vinho t�o único como o mestre Manoel de Oliveira. "Fa�a um filme sobre o Douro" Confesso apreciador dos vinhos da Regi�o Demarcada, o Douro desde sempre atraiu as aten��es de Manoel de Oliveira. Regi�o que conhece muito bem e onde tantas vezes se inspirou, desde o long�nquo "Douro, Faina Fluvial" de 1931, até ao mais recente "Vale Abra�o" de 1993, o Douro sempre foi uma "personagem" presente na sua vida. A sua paix�o pelo Douro � recordada na sua mem�ria de um Douro antigo, trabalhador, sujo, recept�culo e via de transporte desse precioso n�ctar que � o Vinho do Porto. Fernando Maia Pinto aproveitou a cerimónia no Museu do Douro para lan�ar o desafio a Manoel de Oliveira: "Fa�a um filme sobre o Douro". De imediato, o cineasta respondeu positivamente ao repto. "Quero fazer um filme no Douro e j�, a partir de Abril". Segundo ele, a obra até j� tem nome, "O estranho caso de Ang�lica".
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