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– 30-12-2002 |
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Montemor-o-Novo : Continuam por fechar as comportas da barragem dos Minutos�vora, 30 Dez O presidente da C�mara Municipal local, Carlos Pinto S�, disse hoje � agência Lusa ter ficado surpreendido quando constatou que, "num Inverno chuvoso como o deste ano, as comportas da barragem ainda não estáo fechadas". "A �gua, que podia ficar retida, está a correr para o oceano. Se, porventura, houver um ano de seca, ficamos sem uma reserva estratégica de �gua, quer para consumo quer para a rega", criticou. A Barragem dos Minutos, uma obra reclamada pela popula��o de Montemor-o-Novo ao longo dos �ltimos 45 anos, foi inaugurada a 24 de Fevereiro deste ano, numa cerimónia que contou com a presença do ent�o ministro da Agricultura, Capoulas Santos. Sublinhando que a infra-estrutura assume-se como "a �nica possibilidade para garantir o abastecimento público de �gua a Montemor, para um prazo de 10 a 20 anos", Carlos Pinto de S� adiantou j� ter solicitado esclarecimentos sobre os atrasos no fecho das comportas. "J� solicitei uma reuni�o ao presidente do Instituto de Desenvolvimento Regional e Hidr�ulica (IDRHa) para debater esta e outras questáes, visto não saber a raz�o pela qual as comportas da albufeira continuam abertas", acrescentou. Contactado pela Lusa sobre esta questáo, Também o ex-ministro Capoulas Santos alinhou pelo mesmo "diapasão" do autarca, manifestando a sua "estranheza" e "surpresa" pelo facto de a �gua ainda não estar a ser retida. "Causa-me estranheza que, dez meses passados sobre a inauguração da barragem, com tudo conclu�do e depois de um Outono anormalmente chuvoso, se verifique que as comportas se mant�m abertas. estáo a ser desperdi�ados milhares de metros c�bicos de �gua sem se saber quando seráo recuperados, j� que são necess�rios tr�s anos com pluviosidade média para encher a albufeira", frisou. O ex-governante referiu ainda que considera esta situa��o "um desleixo e um desrespeito do governo para com os habitantes de Montemor-o-Novo". "S� raz�es de natureza burocr�tica, e não t�cnica, justificam esta atitude", argumentou, sublinhando que esta situa��o � exemplo da "forma como este governo (PSD/CDS-PP) voltou a olhar o Alentejo". Contactado pela Lusa, o presidente do IDRHa, entidade que gere as albufeiras, Mattamouros Resende, contrap�s que a barragem dos Minutos "foi inaugurada sem estar conclu�da". "Estavam terminadas as partes vis�veis mas não os orgãos fundamentais da barragem. Faltava ainda instalar as comportas de descarga de fundo e na tomada de �gua, além da pavimenta��o do coroamento. As obras s� ficaram conclu�das em Outubro passado", justificou. Mesmo depois de terminadas, real�ou, as obras são ainda "objecto de verifica��es", quer pelo Laboratério Nacional de Engenharia Civil quer pelo Instituto da �gua (INAG). "Esta última entidade � que tem compet�ncias para dar a obra como conclu�da", esclareceu o presidente do IDRHa, revelando � Lusa que "foi pedido recentemente ao INAG a autoriza��o para o fecho das comportas da barragem", a qual está prevista concretizar-se "a 15 de Janeiro próximo". No entanto, revelou, "por questáes de segurança, neste Inverno não será poss�vel fazer o pleno enchimento da albufeira". A barragem dos Minutos irá permitir criar mais de 1.500 hectares de regadio, o que implicou um investimento de mais de 35 milhões de euros, incluindo a rede de rega. Constru�da nas margens do Rio Almansor, na bacia hidrogr�fica do Rio Tejo, o empreendimento tem uma altura m�xima acima das funda��es de 36 metros, coroamento de 1293 metros de comprimento e oito metros de largura. Com uma capacidade �til de armazenamento de 50 milhões de metros c�bicos de �gua, a barragem vai proporcionar um per�metro de rega de 1532 hectares, distribu�dos por dois blocos distintos. O bloco das Amoreiras ocupa uma área de 1430 hectares e o bloco de Foros de Corti�o 102 hectares. Como infra-estruturas complementares, fazem Também parte da obra a constru��o de uma rede vi�ria com 22 quil�metros e uma rede de drenagem com 15 quil�metros.
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