No final de 2023, são de esperar novos produtos de carne nas prateleiras dos supermercados, com origem direta no projeto de investimento que a empresa detida por macaenses lidera em Portugal. Produção está dispersa por três concelhos do Alentejo.
Dar à carne de vaca destinada ao consumidor um prazo mais alargado de validade é um dos objetivos do grupo Monte do Pasto com o projeto de investimento de um milhão de euros, agora em fase inicial e que se irá prolongar por dois anos, envolvendo as universidades de Évora e do Minho.
O projeto, designado por Ethical Meat, prevê que os animais sejam criados ao ar livre e, para tal, será concebido, ainda neste ano, um “parque experimental de bem-estar animal”, que a empresa considera “único na Europa”, tendo em conta que irá funcionar em paralelo com uma cátedra que a Universidade de Évora (copromotora do projeto) deverá lançar no primeiro trimestre em curso, como um “laboratório de boas práticas” que se pretende “uma referência internacional”, dirigida a graduados das áreas de Zootecnia, Engenharia Agroalimentar e Veterinária, detalha Clara Moura Guedes, CEO do Grupo Monte do Pasto, em declarações ao Dinheiro Vivo.
Mas o milhão de euros, cofinanciado pelo Compete 2020, terá ainda outra finalidade: criar uma embalagem sustentável para a carne, que ajude a viabilizar um prazo de validade superior e assim contribuir para conter o desperdício alimentar. Para isso, o Monte do Pasto (líder do projeto) conta com a parceria da Universidade do Minho.
Ainda neste ano, também deverá […]