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– 31-08-2004 |
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Moçambique : "um enorme potencial a aproveitar na agricultura"Maputo, 30 Ago O anúncio foi feito na apresentação de "Oportunidades de Investimento em Moçambique" a uma missão empresarial da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), que se encontra no país desde sexta-feira. Carlos Morgado afirmou que o ambiente de negócios em Moçambique melhorou "substancialmente", situação que se está a reflectir no "custo temporal" para materializar projectos empresariais. "Há quatro anos, um empresário levava em média 164 dias para satisfazer todos os requisitos necessários à abertura de um negócio em Moçambique, mas hoje não espera mais de 90 dias e em outros casos não gasta mais de 30", sublinhou Morgado. Na mesma ocasião, o vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, João Carrilho, disse que Moçambique possui 36 milhões de hectares de terra fértil, dos quais apenas 4,2 milhões são actualmente explorados, o que representa "um enorme potencial a aproveitar na agricultura". Carrilho acrescentou que, apesar de a terra ser propriedade do Estado moçambicano, a concessão para uso e aproveitamento deste meio de produção pode ir até 100 anos, "tempo mais do que suficiente para uma exploração sem constrangimentos". Por seu turno, o secretário de Estado adjunto da Agricultura português, Carlos Duarte, referiu que Portugal possui "competências específicas" no sector da agricultura, que podem beneficiar a agricultura moçambicana. Duarte mencionou o desenvolvimento tecnológico, a formação dos recursos humanos, preparação de projectos candidatos a financiamentos e acesso ao mercado europeu, como algumas vantagens de que Portugal dispõe e que podem ser aproveitadas por Moçambique. "Portugal pode contribuir no desenvolvimento da agricultura moçambicana, no âmbito dos acordos globais de cooperação que celebrou com Moçambique, em articulação com a estratégia de redução da pobreza absoluta definida pelo governo moçambicano", salientou Duarte Silva. O presidente da AJAP, José Cordeiro, afirmou que, apesar de as suas actividades incidirem principalmente em Portugal, esta organização nunca descurou as suas responsabilidades com as instituições congéneres de outros países lusófonos. A esse propósito, citou o estabelecimento em Moçambique de 25 associados da AJAP, que se encontram a investir no sector agrícola e o apoio na criação da Associação dos Jovens Agricultores de Moçambique (AJAM), como testemunhos do envolvimento da AJAP no país.
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