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– 21-07-2005 |
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Mo�ambique: Coopera��o portuguesa aposta no projecto do vale do LimpopoLisboa, 20 Jul A informação foi dada hoje � Lusa pelo secret�rio de Estado dos Neg�cios Estrangeiros e Coopera��o, Jo�o Cravinho, no Maputo para uma visita oficial de quatro dias a Mo�ambique, onde tem prevista a assinatura de v�rios protocolos de coopera��o. "Esta � uma visita para repensar a nossa coopera��o que está excessivamente dispersa, onde tudo � priorit�rio e nada acaba por ser priorit�rio", disse o secret�rio de Estado em contacto telefúnico de Joanesburgo, onde fez escala antes de seguir para Maputo. Cravinho foi incumbido pelo ministro de Neg�cios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral, de "assinar para 2006 um protocolo de coopera��o que seja melhor para Mo�ambique", concentrando os esfor�os portugueses nas áreas em que Portugal tem "valor acrescentado". Educa��o, forma��o, a matriz jur�dica e de administração e a agricultura são as áreas definidas pelo Ministério dos Neg�cios Estrangeiros portugu�s como prioridades para a coopera��o com Mo�ambique. O valor em euros da coopera��o luso-mo�ambicana para 2006 ainda não está definido, porque � matéria a estabelecer na discussão do Or�amento Geral do Estado do próximo ano. O secret�rio de Estado avan�a, no entanto, a ideia de que a verba não dever� ser menor que os 17 milhões de euros previstos para 2005 "e h� possibilidades de que venha a ser aumentada". Para a agricultura e o projecto do vale do Limpopo, que pretende, segundo os desejos do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Mo�ambique, dar ao país a auto-sufici�ncia em quatro/cinco anos, será canalizada grande parte dessa verba. O projecto terá um custo total de 100 milhões de d�lares, pago pelo Banco Mundial, os Governos do Jap�o e de Portugal e empresas privadas interessadas em investir. "Informalmente", explica o secret�rio de Estado Jo�o Cravinho, "o Governo portugu�s falou com empresas portuguesas" que poderiam ter interesse em investir na zona, no entanto, e em concreto, ainda não se avanãou com nenhuma medida de apoio a esse investimento. Lisboa contribuirá com 15 por cento dos 100 milhões de euros, ou seja 15 milhões de euros, absorvendo grande parte das verbas de coopera��o com Mo�ambique. Entre os projectos do vale do Limpopo incluem-se a recupera��o da Escola Agr�ria de Chokw�, destru�da pelas cheias de 2000. O estabelecimento de ensino especializado dever� estar operacional a partir do ano lectivo de 2006/2007, prevendo-se o interc�mbio de professores e alunos com o Instituto de Agronomia de Lisboa. além disso, o Plano Anual de Coopera��o com Mo�ambique do Ministério de Neg�cios Estrangeiros para este ano j� contava com a "desloca��o de jovens agricultores portugueses para o vale do Limpopo de modo a constitu�rem com jovens agricultores mo�ambicanos sociedades agr�colas mistas de modo a desenvolver a produ��o agr�cola local, sustentados por contratos de bilaterais de média/longa dura��o", ideia que dever� ser mantida em 2006. Para Cravinho, a heran�a colonial portuguesa em Mo�ambique tem bons e maus aspectos, interessa agora aproveitar o lado positivo desse "patrim�nio hist�rico" e canaliz�-lo para a forma��o dos mo�ambicanos. "Portugal tem uma importante base de conhecimento hist�rico das condi��es agr�colas dos solos do vale do Limpopo, bem como dos mecanismos de irriga��o de Mo�ambique", que foram na sua maioria montados pelos portugueses nos anos 50 e 60, logo está em boas condi��es para ajudar. Jo�o Cravinho, que permanecer� em Mo�ambique até ao próximo s�bado, tem uma agenda preenchida de contactos com autoridades mo�ambicanas, nomeadamente o vice-ministro dos Neg�cios Estrangeiros Henrique Banze, respons�vel pela pasta da coopera��o.
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