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– 02-09-2011 |
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Ministra da Agricultura insiste que "não será poss�vel terminar" projecto do Alqueva "até 2013"
A ministra da Agricultura, Assun��o Cristas, reiterou hoje que, perante as "condi��es actuais de financiamento" do país, "não será poss�vel terminar, até 2013" o projecto do Alqueva e � necess�rio fasear a conclusão da obra. �� o reajustamento que � preciso fazer para as condi��es actuais de financiamento do Estado e, quem não disser isto, creio que não estar� a ser totalmente honesto e s�rio, até do ponto de vista intelectual�, frisou Assun��o Cristas. A governante que tutela o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) falava aos jornalistas em Montemor-o-Novo, onde visitou o certame agro-pecu�rio EXPOMOR, que decorre naquela cidade alentejana, a par da Feira da Luz. Assun��o Cristas admitiu que as condi��es financeiras do país se �deterioraram�, em rela��o, �porventura, ao momento em que foi decidida a antecipa��o� da conclusão do Alqueva, durante a governa��o socialista de Jos� S�crates. �A verdade � que, hoje, as condi��es são outras e � virtualmente imposs�vel o Estado manter esse esfor�o t�o concentrado de investimento� no Alqueva, e o país não tem �condi��es para ir ao mercado buscar esse dinheiro todo� que o Alqueva precisa, assumiu Cristas. A prioridade no que toca � componente agr�cola do Alqueva, insistiu a ministra da Agricultura, � �usar o que j� está feito, ao nível. de regadios, e �mostrar o que se pode fazer e criar boas pr�ticas, para depois irem sendo replicadas�. �Com toda a sinceridade, [o projecto] tem que ser reescalonado e, ao mesmo tempo, vamos dar toda a prioridade na mobiliza��o de vontades para que as terras que j� existem de regadio, e j� são muitas, mais de 50 mil hectares, possam ser efectivamente aproveitadas�, afirmou. Sobre a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), gestora do empreendimento, Assun��o Cristas disse que estáo a ser avaliadas as hip�teses sobre o futuro da empresa, mas a �inclina��o� � para que �termine�. A ideia � ainda que, se a EDIA for extinta, a rede secund�ria do regadio possa vir a ser concessionada �s associa��es de regantes. Assun��o Cristas deu Também declarações no mesmo sentido sobre o programa Polis. A avalia��o dos projectos s� estar� finalizada no final deste m�s, mas a ministra avisou que as restrições financeiras Também se v�o fazer notar, e que as prioridades iráo para a segurança das pessoas e a segurança costeira. �Os Polis estáo, mais uma vez, sob avalia��o. A minha ideia era conseguir que, até ao final deste m�s, possa haver uma avalia��o rigorosa e, nessa altura, decidir-se o que � que se faz em rela��o a cada um e, sobretudo, o que � que se faz dentro de cada um�, disse Cristas. Questionada pela Lusa sobre qual o futuro dos programas de valoriza��o urbana e ambiental Polis, com a extin��o da Parque Expo (gestora dos mesmos) j� anunciada pelo Governo, a respons�vel assegurou que ainda não está tomada qualquer decisão, mas defendeu uma racionaliza��o dos recursos financeiros, tendo em conta a situa��o do país. � preciso �olhar para todas as ac��es e, em colabora��o com as pessoas que conhecem bem os dossiers, tentar perceber o que � priorit�rio e deve prosseguir e o que � que pode ficar � espera de melhores dias�, disse a ministra. Segundo a governante, �todos [os Polis] t�m ac��es que são urgentes, necess�rias e priorit�rias�, sobretudo no que respeita � �segurança de pessoas� e � �segurança na orla costeira�. Contudo, h� outras vertentes desses programas que podem ter de esperar: �Toda a gente gosta de deixar coisas bonitas ou de contribuir para que coisas bonitas sejam feitas�, mas isso �entra no dom�nio daquilo que j� � um luxo para as condi��es que o país tem�. Fonte: Lusa
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