De Guimarães a Setúbal, são muitos os que anseiam por meter as mãos na terra sem sair das cidades. Câmaras aumentam áreas para atividade, o que traz ganhos sociais e ambientais.
Há milhares de pessoas à espera de um terreno para poderem cultivar hortaliças ou fruta nas cidades. Para muitos, é uma forma de ajudar a equilibrar o orçamento familiar de forma barata e saudável.
Nos 17 municípios (capitais de distrito ou parte das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto) que responderam ao JN dizendo ter hortas urbanas comunitárias, contam-se mais de 6000 pessoas em lista de espera. Aguardam vez para se juntarem aos mais de 4500 agricultores citadinos que já cultivam talhões nos concelhos do Porto, Gaia, Valongo, Matosinhos, Feira, Póvoa de Varzim, Guimarães, Cascais, Sintra, Setúbal, Odivelas, Sesimbra, Vila Franca de Xira, Loures, Palmela, Leiria e Coimbra, ocupando uma área total de 48 hectares. […]