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– 09-05-2002 |
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Mercado Abastecedor : Retalhistas contra novos hor�rios dos pavilh�esLoures, 09 Mai A administração justifica a medida pela necessidade de disciplinar o funcionamento do mercado e de criar condi��es para que se possa ter "um MARL competitivo". Os novos hor�rios de acesso aos pavilh�es foram postos em pr�tica h� cerca de duas semanas. Desde essa altura, entre as 15:30 e as 18:00, apenas podem entrar nos pavilh�es fornecedores, operadores e produtores. Os retalhistas que Também se abastecem no MARL t�m de esperar até �s 18:00. Os pre�os mais elevados dos produtos e o facto de j� s� encontrarem o "refugo", são as principais cr�ticas dos retalhistas. "Agora como não compramos directamente aos agricultores, os produtos são mais caros e j� está tudo escolhido", disse � Agência Lusa Ant�nio Lemos, um retalhista que cerca das 17:30 se encontrava � porta do pavilh�es dos produtos hort�colas. "Os clientes dizem que estamos a vender mais caro, mas se Também n�s Também j� compramos mais caro, não podemos fazer nada", sustentou Ant�nio Lemos. Outro comerciante disse que os novos hor�rios trazem Também complica��es � vida pessoal dos retalhistas. "Moro no Seixal e agora s� consigo chegar a casa quase �s 23:00, o que complica a vida", afirmou Filipe Silva, que se abastece todos os dias no MARL desde que o mercado abriu. Contactado pela Agência Lusa, o presidente do conselho de administração do MARL, Nuno Baltazar Mendes, disse que os retalhistas descontentes com os novos hor�rios "são em n�mero muito reduzido". "As medidas estáo a resultar, temos tido uma maior procura e os resultados t�m sido muito positivos", disse o presidente do conselho de administração do MARL. Ainda segundo Nuno Baltazar Mendes, os protestos t�m apenas partido de um grupo de retalhistas que queria "ter acesso livre aos pavilh�es no período de cargas e descargas". "Os retalhistas t�m de entender que entre as 15:30 e as 18:00 os pavilh�es s� estáo abertos aos operadores, fornecedores e produtores para que estes fa�am os neg�cios entre si. O problema � que os retalhistas querem entrar mais cedo para negociar ao mesmo tempo que os operadores do MARL", acrescentou o respons�vel do mercado. Quanto �s cr�ticas feitas pelos retalhistas de que, com estes novos hor�rios, encontram os produtos mais caros, Nuno Baltazar Mendes sustentou que � importante existir uma "tensão entre a oferta e a procura". "Assim � o pr�prio mercado que fixa os pre�os, o que � importante que aconte�a, pois caso contrário, qualquer dia o MARL transformava-se num entreposto onde deixava de existir a l�gica do mercado", defendeu. O presidente do conselho de administração do MARL sublinhou ainda que as novas medidas s� foram tomadas ap�s a realiza��o de um inqu�rito a todos os operadores, fornecedores, produtores e retalhistas e que foram devidamente divulgadas.
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