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– 26-07-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Matosinhos: Armadores admitem faina ilegal mas argumentam que � para sobreviverPorto, 26 Jul Segundo o armador Jos� Marques, que falava � agência Lusa � margem da manifesta��o que teve in�cio teráa-feira ao fim do dia, o protesto contra a alegada persegui��o da Marinha portuguesa vai continuar. "Queremos alertar as autoridades para os nossos problemas. Precisamos de mais apoios por parte do Governo, nomeadamente no que diz respeito a financiamentos para o sector", frisou. Em declarações � Lusa, fonte oficial do Ministério da Agricultura afirmou que o Governo j� aprovou em Conselho de Ministros do passado dia 13 de Julho a criação de uma linha de cr�dito para o sector das pescas, "que tem por objectivo fazer face ao aumento do combust�vel". Os armadores pescadores queixam-se ainda de que a Marinha ultimamente "não tem dado tr�guas", multando-os pelo facto de usarem mais do que uma rede quando saem para o mar. "Sabemos que estamos ilegais, mas somos obrigados a fazer isto por raz�es de sobreviv�ncia", disse Jos� Marques, argumentando que se a legisla��o fosse cumprida teriam gastos muito superiores aos actuais com o gas�leo. Isto porque, explicou, cumprir a lei obrigaria a voltar a terra várias vezes durante a faina para mudar de rede. Sobre este assunto, o Ministério da Agricultura lamenta que os armadores não estejam a cumprir a legisla��o em vigor. A agência Lusa tentou sem �xito ao longo da manh� contactar a Marinha de Guerra portuguesa para obter mais esclarecimentos sobre as ac��es de fiscaliza��o que os pescadores contestam. Entretanto, os armadores pescadores suspenderam o protesto hoje �s 10:30 depois de terem recebido garantias de que v�o ser ouvidos pelo Governo. Jos� Lu�s Silva, da Associa��o dos Armadores de Pesca do Norte declarou aos jornalistas que o protesto foi suspenso depois de ter sido agendado uma reuni�o para quinta-feira de manh� em Lisboa entre as associa��es do sector e o Governo. Contudo, os armadores prometem não ir ao mar nas pr�ximas 24 horas até terem "novidades" dessa reuni�o. "Vamos pedir que nos acudam. Que nos livrem dos nossos encargos", disse o respons�vel.
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