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– 13-11-2008 |
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Lince Ib�rico: Programa espanhol para criação em cativeiro atinge n�mero recordeO programa espanhol para criação em cativeiro do lince ib�rico j� conta este ano com o nascimento de 13 crias, um n�mero recorde face a anos anteriores, segundo os respons�veis dos centros de reprodu��o. No total, o programa espanhol para a preserva��o desta esp�cie conta, actualmente, com 52 linces, 28 capturados da natureza e 24 nascidos em cativeiro. At� ao final do ano, o projecto, apoiado pela Junta da Andaluzia e o Governo de Madrid, pretende ter 56 exemplares deste felino, considerado o mais amea�ado do planeta. Neste momento, os centros de criação de El Acebuche (em Do�ana), La Olivilla (Ja�n) e do Zool�gico de Gerez de la Frontera estáo com lota��o esgotada. O centro de Olivilla, localizado no Parque Natural de Despe�aperros � actualmente o maior p�lo de criação de linces em cativeiro na Pen�nsula Ib�rica, onde estáo em fase de constru��o tr�s novos centros, um deles localizado em Silves, Algarve. O crescimento do programa obrigou a duplicar as instala��es dos centros de El Acebuche, que det�m actualmente 15 espaços para linces nascidos em cativeiro, e de La Olivilla, que disp�e de 23 áreas, segundo a directora do programa, Astrid Vargas. Quando o programa atingir 60 animais come�ar� a distribuir linces para serem reintroduzidos em novos territ�rios. A taxa de reprodu��o em cativeiro tem vindo a aumentar, com dois exemplares em 2005, tr�s em 2006, seis em 2007 e 13 este ano, de acordo com a respons�vel, que destacou que este aumento � o resultado dos conhecimentos adquiridos sobre este felino. Por exemplo, conta Astrid Vargas, este ano conseguiram criar a biber�o seis linces abandonados pelas suas m�es. A respons�vel avanãou ainda que o programa poder� chegar �s 60 f�meas reprodutoras, o que poder� preservar em 85 por cento a variabilidade gen�tica desta esp�cie. Caso estes n�meros se confirmarem, a partir do próximo ano s� será necess�rio capturar um lince do meio natural de dois em dois anos. O objectivo � que todos os centros, espanh�is e portugueses, possam trabalhar através de uma �nica rede de interc�mbio e sob mesmas orienta��es cient�ficas, baseadas no melhoramento gen�tico da esp�cie e na reintrodu��o do lince em novos territ�rios.
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