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– 25-01-2004 |
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Insectos transgénicos : Investigação avança mais do que as leisA modificação genética de insectos para lutar contra o paludismo ou proteger as colheitas está a dar resultados encorajantes nos Estados Unidos, mas a investigação vai à frente das leis, adverte um relatório há dias divulgado. "O governo (norte-americano) carece de um quadro regulamentador para passar em revista a segurança do ambiente e outras questões associadas aos insectos geneticamente modificados", considera o Centro de Estudos da Iniciativa Pew sobre Alimentos e Biotecnologia. Entre as investigações prometedoras, o relatório cita a modificação de mosquitos para os tornar incapazes de transmitir o paludismo, uma doença que infecta anualmente entre 300 a 500 milhões de pessoas e mata entre um e três milhões de doentes. As abelhas podem também ser modificadas para resistir melhor às doenças e aos parasitas que dizimaram estes insectos no último decénio, segundo os autores do estudo. Outros investigadores estão a tentar modificar os bichos-da- seda para os transformar em mini-fábricas farmacêuticas ou fazê-los produzir proteínas industriais, como as utilizadas para produzir uma substância derivada da seda das aranhas, de excepcional resistência, utilizada nos coletes anti-bala, pára-quedas e ligamentos artificiais. Os autores do relatório sublinham no entanto o desconhecimento dos efeitos desses insectos sobre os eco-sistemas, a saúde ou a segurança alimentar logo que libertados na natureza. O êxito de certos insectos modificados, como o mosquito "ant-palu", está ligado à sua capacidade de se reproduzir para substituir os insectos portadores da doença. Mas a tomada do poder por estes novos insectos híbridos poderá "agravar os problemas ou criar novos", dizem os peritos. "É também possível que um insecto geneticamente modificado para controlar a transmissão de uma doença tenha o efeito involuntário de tornar um insecto capaz de transmitir mais eficazmente uma doença ou torná-lo portador de uma doença humana que antes não podia transmitir", lê-se ainda no relatório. Finalmente, aludindo ao exemplo da modificação genética das abelhas, os especialistas não excluem que o mel que elas produzem seja igualmente modificado, criando um problema de segurança alimentar. Por todos estes motivos, a utilização de insectos geneticamente modificados deve ser objecto de regulamentação antes da sua difusão na natureza, insistem os autores do documento, segundo os quais não existe uma autoridade clara nos EUA para esta matéria. Actualmente, podem declarar-se competentes em matéria de organismos geneticamente modificados tanto o Departamento de Agricultura como a Administração da Segurança Alimentar e Farmacêutica (FDA) e a Agência de Protecção do Ambiente.
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