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– 21-05-2005 |
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INE: Pre�os de produtos agr�colas subiram 8,3% em Março no anoLisboa, 20 Mai No Boletim Mensal da Agricultura, Pescas e Agro-Ind�stria, o Instituto Nacional de Estatéstica (INE) refere um acr�scimo de seis por cento no �ndice de pre�os dos produtos agr�colas no produtor na compara��o com Fevereiro. A evolu��o mensal baseia-se na subida dos valores pagos pelos animais de capoeira, com mais 24,6 por cento, dos hort�colas frescos, mais 21,4 por cento, da batata, cujo pre�o aumentou 17,7 por cento e das flores. Quando comparados com os pre�os de Março de 2004, o INE detecta um acr�scimo nas flores (mais 70,2 por cento), nos animais de capoeira (51,5 por cento) e nos produtos hort�colas frescos (43,3 por cento). Com tend�ncia contr�ria, a descer, estavam os pre�os dos ovos, dos frutos frescos e de casca rija e dos bovinos. Na quarta-feira, o INE j� tinha divulgado uma informação a apontar para uma quebra de rendimento de 70 por cento na campanha cereal�fera de Outono/Inverno, a pior das últimas duas d�cadas devido � seca prolongada. "Os preju�zos nas culturas cereal�feras são enormes, a maioria das searas apresenta sintomas de exposi��o ao stress h�drico, porte reduzido e um estado muito adiantado para a �poca, sem qualquer possibilidade de recupera��o", referia o INE. As previs�es agr�colas, a 30 de Abril, apontavam para a manuten��o da "seca severa e extrema" que atinge grande parte do territ�rio continental portugu�s. As sementeiras da Primavera/Ver�o estáo com algum atraso, havendo "grande preocupa��o dos produtores devido � escassez de �gua para rega, sobretudo a Sul do Rio Tejo. Os 21 mil hectares de arroz previstos para esta campanha correspondem a uma redu��o em 21 por cento face ao ano passado, enquanto a área de milho em regime de sequeiro não dever� ultrapassar os 11 mil hectares, o que traduz um decréscimo de 15 por cento em rela��o ao ano transacto. A área plantada de batata, quer em sequeiro, quer em regadio, diminuiu, respectivamente, em 15 e 20 por cento, devido �s condi��es clim�ticas e a factores conjunturais de mercado. O INE refere Também que as áreas semeadas com culturas industriais seguem id�ntica tend�ncia com decréscimos de 10 e 70 por cento para o tomate para a agro-ind�stria e girassol, respectivamente. O sector agro-pecu�rio tem igualmente registado dificuldades em virtude das car�ncias alimentares, condicionando o rendimento da carne e do leite, além de aumentar os custos de produ��o devido � compra extraordin�ria de suplementos alimentares. Em Março, o peso do gado abatido para consumo foi de 39.985 toneladas, mais 4,4 por cento que em Fevereiro, enquanto nos bovinos o acr�scimo foi de dois por cento. Na evolu��o anual, a abate de bovinos registou uma subida de 3,8 por cento. J� a recolha de leite de vaca subiu ligeiramente, 0,7 por cento, em Março, para 170 mil toneladas, e o leite para consumo 9,3 por cento.
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