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– 24-02-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Ind�stria: Transforma��o de tomate pode acabar se apoio for desligado de produ��oLisboa, 23 Fev Em declarações � agência Lusa, o secret�rio-geral da Associa��o dos Industriais de Tomate (AIT), Miguel Cambezes, explicou que, se o desligamento passar a abranger Também o tomate, "a produ��o reduz-se a metade da actual e as empresas portuguesas de transforma��o teráo car�ncias de abastecimento". Assim, "as f�bricas passar�o a trabalhar abaixo do nível. de rentabilidade econ�mica e esta situa��o vai determinar o seu fecho", frisou Miguel Cambezes. "O desligamento acaba por comprometer directamente e determinantemente o sector do tomate em Portugal", refor�a, fazendo questáo de dizer que a AIT "não admite uma reforma que p�e em causa um sector que � competitivo". Em Janeiro de 2005, alguns países da União Europeia, incluindo Portugal, come�aram a aplicar as novas regras da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) que implicam o desligamento das ajudas da produ��o, ou seja, os agricultores recebem apoios independentemente de apresentarem produtos, no final da campanha. A atribui��o de ajudas está relacionada com o hist�rico que cada explora��o apresenta e com a sua dimensão. No caso do tomate, que segue regras da Organiza��o Comum do Mercado (OCM) que lhe respeita, mant�m-se a situa��o anterior. Mas, como explicou o respons�vel da AIT, a Comissão Europeia vai fazer um estudo dos sectores j� desligados e apresentar uma proposta de revisão da OCM do tomate no Outono deste ano, para ser discutida durante 2007 e entrar em vigor em 2008. E para o respons�vel da associa��o, "no final de 2006 ainda não � poss�vel avaliar o impacto". "Se o que está em causa � o agricultor escolher entre receber apoios e produzir ou receber ajudas sem produzir, acredito que 90 por cento das explora��es deixa de cultivar", avan�a. Por isso, para Miguel Cambezes, "a questáo � saber se h� interesse [da parte das autoridades nacionais e comunitárias] em manter um sector, o da produ��o de tomate, que � dos melhores do mundo, ou perder o conhecimento adquirido" e o valor da actividade econ�mica em Portugal. Para uma ind�stria que trabalha com um produto perec�vel, como o tomate, não se coloca a questáo de tentar comprar matéria-prima em outros mercados. "Os industriais de transforma��o de tomate não t�m outra solu��o" pois s� podem ir, em termos de dist�ncia, até � Estremadura espanhola para comprar matéria-prima, refere o secret�rio-geral da AIT. De qualquer modo, se as regras se alterarem, Espanha terá um problema semelhante a Portugal, no que respeita � produ��o de tomate. Miguel Cambezes recorda ainda que o desligamento não pode vigorar para sempre e que não se sabe o que irá acontecer depois de 2013. "O desligamento, ou receber apoios sem produzir, não � socialmente aceite e não � sustent�vel para sempre", salienta. Por outro lado, o respons�vel da associa��o representativa dos industriais defende que o regime actual da OCM do tomate "funciona, pode ser melhorado, mas confere racionalidade � produ��o e melhorou as rela��es com a ind�stria, por isso deve manter-se". "não se deve introduzir um factor de perturba��o que pode ser irremedi�vel" para a sobreviv�ncia da ind�stria de transforma��o do tomate, salienta.
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