A Proteção Civil indicou hoje que estão em curso 18 incêndios, que mobilizam 1.642 operacionais, 509 meios terrestres e 20 meios aéreos, mas os que mais preocupam são os fogos em Castro Daire, Arouca e Penalva do Castelo.
No ponto de situação sobre os incêndios realizado na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide (concelho de Oeiras), o comandante nacional André Fernandes destacou nove ocorrências significativas que exigem mais acompanhamento, nomeadamente três na sub-região de Viseu/Dão-Lafões, duas na área metropolitana do Porto, duas na região de Tâmega e Sousa, uma no Alto Tâmega e uma no Douro.
“Mantemos o reforço de meios, com todo o dispositivo empenhado e no terreno, nas ocorrências que estão ativas, em particular aquelas que preocupam mais na sub-região de Viseu/Dão-Lafões, Penalva do Castelo, duas em Castro Daire e, na área do Porto, a ocorrência de Alvarenga. São as que estão com grande intensidade”, disse, notando que foram realizadas nas 18 ocorrências 38 missões aéreas: seis de ataque inicial e 32 de ataque ampliado.
O responsável da ANEPC indicou também que três zonas de concentração de apoio à população foram encerradas, designadamente Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda, mantendo-se cinco instituídas, das quais duas estão ativas e três disponíveis sem utilizadores. “Ainda temos 37 pessoas acolhidas: 36 em Castro Daire e uma em Cinfões”, esclareceu.
André Fernandes referiu que não há vias rodoviárias afetadas, nem condicionamento de linhas ferroviárias. Já sobre os planos de emergência, revelou que foram ativados três planos distritais e 13 planos municipais.