O incêndio que deflagrou hoje em Parada do Pinhão, Sabrosa, possuía pelas 20:00 três frentes ativas, duas das quais a ceder aos meios e a terceira a lavrar na direção da aldeia de Vale de Agodim, Alijó.
A informação foi avançada à agência Lusa pelo comandante dos bombeiros de Sabrosa, José Barros, que acrescentou que o fogo lavra numa zona de pinhal e que o vento é a principal dificuldade no combate às chamas.
O vice-presidente da Câmara de Alijó, Vítor Ferreira, disse que na aldeia de Vale de Agodim foram posicionados operacionais que criaram uma “coluna de proteção às casas”, considerando ainda que o combate “evolui favoravelmente”.
Acrescentou que, na zona que “levantaria mais risco”, foi onde os meios aéreos atuaram com mais intensidade. Durante a tarde estiveram acionados para este teatro de operações cinco meios aéreos, quatro aviões e um helicóptero.
Na aldeia, explicou, algumas pessoas com dificuldade de mobilidade foram levadas mais para o interior da localidade por uma questão de precaução devido ao fumo.
O alerta para o fogo foi dado às 16:39 numa zona de mato e pinhal de Parada do Pinhão, no concelho de Sabrosa, mas, pelas 20:00, as chamas só progrediam no concelho vizinho de Alijó, ambos no distrito de Vila Real.
Por causa deste fogo, a Estada Nacional 15 (EN15) encontra-se cortada ao trânsito no troço entre a zona de Balsa e o nó de Justes da Autoestrada 4 (A4), bem como ainda um troço da Estrada Municipal 323 (EM323).
Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para o local estavam mobilizados, pelas 20:00, 137 operacionais, apoiados por 42 viaturas.