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– 24-09-2004 |
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Incêndios florestais já destruíram mais de 109 mil hectaresLisboa, 23 Set No período de 01 de Janeiro a 19 de Setembro encontram-se apuradas 18.303 ocorrências (3.855 incêndios florestais e 14.448 fogachos), enquanto na semana de 13 a 19 de Setembro – período a que reporta o relatório – estão apuradas 482 ocorrências responsáveis por 564 hectares de área ardida. O valor mais elevado de área ardida continua a verificar-se no distrito de Faro (30.667 hectares), seguindo-se os distritos de Beja (12.375), Vila Real (10.971) e Castelo Branco (7.402). Por outro lado, o maior número de incêndios florestais (área superior a um hectare) continua a verificar-se nos distritos do Braga (584), Porto (526) e Viseu (425). Relativamente aos fogachos (incêndios com área inferior a um hectare), os valores mais elevados foram igualmente nos distritos do Porto (3.520) e Braga (2.493), segundo também o 13/o relatório semanal provisório da DGRF sobre os fogos. Analisando, comparativamente, os valores apurados até 19 de Setembro com os valores médios do último quinquénio (1999-2003), a DGRF diz que se verifica um menor número de ocorrências (menos 2.216 incêndios florestais e menos 5.273 fogachos) e um menor valor total de área ardida (menos 65.205 hectares). Encontram-se já apurados 106 grandes incêndios (área superior a 100 hectares), representando um total de área ardida de 85.262 hectares, valor que corresponde a 78 por cento da área ardida total verificada este ano. O ministro da Agricultura, Pescas e Florestas, Costa Neves, disse à Agência Lusa que os prejuízos causados pelos fogos florestais este ano estão estimados em "cerca de seis a sete milhões de euros", enquanto em 2004 ascenderam a 400 milhões de euros. No ano transacto, a área ardida ascendeu a 423.276 hectares, o que representa quatro vezes mais do que a média anual do decénio de 90 e mais do dobro do pior ano até então em matéria de incêndios florestais, que foi 1991, segundo o Relatório Final da Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais/2003. Os fogos em 2003 causaram 20 mortos, entre os quais quatro bombeiros, e danificaram cerca de 2.500 edifícios, dos quais 2.280 instalações para diversos fins de actividades económicas, muitas infra- estruturas e equipamentos públicos municipais e estatais, assim como centenas de habitações.
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