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– 24-08-2012 |
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Inc�ndios:
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A área ardida este ano � quase 1,5 vezes maior do que a média dos �ltimos 10 anos, especialmente em matos, com o distrito de Faro a apresentar a maior zona afectada, num total de 22.101 hectares.
Segundo o �ltimo relatério do Ministério da Agricultura sobre os impactos da seca, referente a 31 de Julho e hoje disponibilizado, � Também �preocupante� a situa��o nos distritos de Braga (7.902 hectares) e Bragan�a (7.751).
Numa análise �s ocorr�ncias e respectivas áreas ardidas entre 2002 e 2012, no período de 1 de Janeiro a 31 de Julho deste ano h� um n�mero de inc�ndios (13.889) superior � média do dec�nio 2002-2011 (11.313), segundo os dados provis�rios e que j� contabilizam o inc�ndio que deflagrou na localidade algarvia de Catraia (Tavira). A área ardida nos primeiros sete meses do ano � de 67.052 hectares, enquanto a média dos 10 anos anteriores � de 47.101 hectares.
�As diferen�as são mais evidentes na área ardida do que no n�mero de ocorr�ncias: o ano de 2012 registou quase 1,5 vezes mais área ardida do que a média dos �ltimos dez anos, essencialmente em virtude do agravamento da área ardida de mato (que � quase duas vezes superior � média)�, l�-se.
A maior área ardida registada no distrito de Faro deve-se ao grande inc�ndio que terá consumido em Julho cerca de 21.562 hectares de espaços florestais.
Segundo o relatério divulgado, as condi��es meteorol�gicas t�m uma rela��o muito directa com o n�mero de fogos.
�A popula��o portuguesa está, hoje em dia, consciencializada para o problema dos inc�ndios florestais e seus impactos, no entanto existem ainda claras defici�ncias na adequa��o das suas pr�ticas �s situa��es meteorol�gicas�, l�-se no documento.
No relatério indica-se que em 98% a 99% dos fogos as causas estáo �fortemente relacionadas com actividades e comportamentos humanos�, o que, em situa��es meteorol�gicas �mais desfavor�veis, resultam, frequentemente, em inc�ndios florestais�.
No final de Julho, houve um ligeiro desagravamento da seca extrema na regi�o Norte e em parte do Centro, em especial nas zonas mais interiores, com os n�meros a indicarem 58% do territ�rio de Portugal continental em seca extrema, 26% em severa, 15% em moderada e 1% em fraca.
Quanto ao abastecimento de �gua � popula��o pelos bombeiros, o relatério indica que em termos estatésticos h� um �comportamento relativamente regular face ao observado em outros anos�.
Na compara��o entre 2010/2011 e 2011/2012, notam-se �comportamentos an�logos de ambos os registos, com uma ligeira anomalia negativa, ou seja, menos abastecimentos alternativos, para o presente ano hidrol�gico�.
Por�m, �sem significado estatéstico aparente, pelo que se continua a não registar um cen�rio de seca para além da componente agr�cola�.
O maior n�mero de distribui��o por autotanque nas regi�es ocorre nas zonas interiores a Norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, �mas não aparentando ser em n�mero tal que possua significado estatéstico quando comparado com anos anteriores�.
�Esta situa��o indicia uma tend�ncia presumivelmente provocada, na sua maioria, por situa��es correntes de explora��o e não por indisponibilidades h�dricas conjunturais�, l�-se.
Fonte: Lusa
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