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– 15-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Inc�ndios: Presidente do SNBPC critica funcionamento da estrutura que dirigeLisboa, 14 Nov O balanão de Manuel Jo�o Ribeiro surge no segundo volume do relatério final da Autoridade Nacional para os Inc�ndios Florestais (ANIF), disponível. na p�gina na Internet do Ministério da Administração Interna. O respons�vel come�a por dizer que ainda hoje h� dificuldades no SNBPC em "assumir integralmente o processo de fusão iniciado em Março de 2003", até porque "ainda não foi aprovado o quadro de pessoal do SNBPC", continuando o servi�o a funcionar com os quadros do ex-SNB (servi�o Nacional de Bombeiros) e ex-SNPC (servi�o Nacional de Protec��o Civil). Mant�m-se Também entre os funcion�rios do SNBPC "a clara (mas indesej�vel) identifica��o de quem pertence(u) a cada um dos organismos extintos", diz Manuel Jo�o Ribeiro, acrescentando: "não raras vezes este servi�o parece encontrar-se balcanizado, funcionando em ordem �s suas respectivas unidades org�nicas e não como um todo uno e indivis�vel". "Esta circunst�ncia acarreta, com alguma frequ�ncia, o desenvolvimento de comportamentos competitivos, de cariz pouco saud�vel, por não contribu�rem como mais-valias para a instituição, revelando-se, por vezes, como verdadeiros entraves ao normal desenvolvimento das actividades do servi�o", critica Também. Mas o respons�vel vai ainda mais longe, acusando alguns funcion�rios do SNBPC de funcionamento "descontra�do", onde "a matriz se resume, quase em exclusivo, ao cumprimento mecúnico de uma função", isto além de se notar naquela entidade "um elevado deficit de cultura organizacional interiorizada pelos trabalhadores do servi�o, com repercuss�es na pr�pria actividade e, sobretudo, na produtividade". Manuel Jo�o Ribeiro salienta a falta de pessoal no SNBPC e critica o "espôrito corporativo" que o sector vive. De uma reivindica��o pela aus�ncia de pessoal podem facilmente passar a criticar a admissão de mais funcion�rios, alegando que os que existem são suficientes, exemplifica. Para Manuel Jo�o Ribeiro, foi "incontornível. este ano [esta �poca de inc�ndios florestais] a dificuldade que o servi�o demonstrou em assumir um papel coordenador das ac��es de protec��o civil", acrescentando que mesmo que tal tivesse sido tentado "não havia trabalho pr�vio de organiza��o realizado que suportasse as ac��es a desenvolver". Quanto ao dispositivo de combate, o respons�vel máximo do SNBPC identifica Também problemas, nomeadamente um "deficiente planeamento estratégico no terreno", tend�ncia para se abordar o "inc�ndio com demasiada rapidez, não dando o tempo necess�rio para reconhecimento, avalia��o e planeamento adequado", deficiente planeamento t�ctico "em rela��o � segurança do pessoal e posicionamento de meios t�cnicos", e "deficiente conhecimento t�cnico sobre o comportamento de inc�ndios florestais". Mas o respons�vel encontra ainda outros constrangimentos, como deficiente gestáo de meios nos centros de Opera��es de Socorro, deficiente gestáo dos postos de Comando Operacional, deficiente planeamento ao nível. Distrital e Municipal de ac��es de vigil�ncia, sem contar com falta de equipamento, como cartografia adequada, sistemas GPS, b�ssolas ou mesmo equipamentos de r�dio e meteorol�gico port�til. Manuel Jo�o Ribeiro prop�e que no futuro se activem os planos de emerg�ncia "em ordem � imin�ncia e não apenas quando a ocorr�ncia j� está declarada", e sugere que seja aprovado o quadro de pessoal do SNBPC e antecipado o lan�amento dos concursos públicos internacionais para aluguer de meios a�reos. O respons�vel preconiza Também a elabora��o de uma carta de vulnerabilidade do territ�rio aos inc�ndios florestais, previs�es meteorol�gicas di�rias de risco de inc�ndio, a criação de um centro de opera��es único e permanente por munic�pio e a defini��o de um dispositivo de combate que se mantenha inalterável por períodos de cinco anos. Do relatério da ANIF fazem parte contribui��es de outras entidades que a compunham, como a Direc��o-Geral dos Recursos Florestais, o Instituto de Meteorologia ou a Agência para a Preven��o dos Inc�ndios Florestais (APIF). Os respons�veis da APIF, basicamente, dizem no seu relatério que a falta de verbas e de funcion�rios os impediram de fazer o que se tinham proposto e para o qual a entidade fora criada. "Recursos humanos escassos" � uma frase que surge em todos os par�grafos do balanão que fazem e com a qual se justifica a não concretização da maior parte dos projectos.
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