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– 07-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Inc�ndios: Ministro Ant�nio Costa apela a mobiliza��o para limpeza das florestasViseu, 06 Mai "Este ano choveu bastante, o que � bom, porque nos libertou da seca. Em contrapartida, fez florescer o mato, que hoje está bonito e verde, mas muito brevemente estar� seco", disse aos jornalistas em Viseu, onde apresentou o dispositivo distrital de combate aos inc�ndios florestais. O governante referiu que "esse mato seco � um combust�vel perigos�ssimo" e que, por isso, "este ano � mais importante do que nunca limpar a floresta, tornando-a mais resistente ao fogo". "Agora � boa �poca, porque as chuvas devem estar a terminar. Deve-se come�ar a fazer essa limpeza e continuar até ao Ver�o", aconselhou. Confrontado com o facto de muitas autarquias terem visto reprovadas as candidaturas ao Fundo Florestal Permanente, que apoiariam a limpeza da floresta, Ant�nio Costa disse saber que no Ministério da Agricultura "estáo a fazer um grande esfor�o para analisar todas as candidaturas". "Felizmente houve um elevado n�mero de candidaturas de diferentes munic�pios e esses processos estáo a ser despachados", garantiu. No entanto, segundo o governante, "independentemente do esfor�o dos munic�pios e das Juntas de Freguesia", a limpeza da floresta "� um dever de todos", quer sejam propriet�rios florestais, respons�veis por vias de comunica��o ou pelas redes el�ctricas. "Todos t�m o dever de construir faixas de protec��o � volta das habita��es, das localidades, das vias de comunica��o, dos cabos de electricidade", frisou. Por outro lado, h� que "eliminar comportamentos de risco", como não fumar, não fazer churrascos, não lan�ar foguetes ou não fazer queimadas. "Ao contrário do que muitas vezes se julga, as causas naturais e o crime explicam uma �nfima parte dos inc�ndios", sendo "a neglig�ncia e a inc�ria do ser humano" os grandes respons�veis, explicou Ant�nio Costa. No seu discurso, o ministro de Estado e da Administração Interna retomou muitas das ideias que foi deixando durante a mega-opera��o de apresentação dos meios humanos e materiais de combate aos fogos florestais, que termina domingo em Lisboa. Assegurou que houve a preocupa��o de melhorar as condi��es de funcionamento do dispositivo, que terá mais homens em todo o país, maior capacidade em termos de meios a�reos (um aumento de 43 por cento da capacidade de transporte e descarga de �gua), melhores comunica��es e melhores instrumentos de apoio � decisão. O distrito de Viseu "será um dos cen�rios de interven��o dos GIPS (Grupos de Interven��o de Protec��o e Socorro) da GNR", que este ano v�o intervir, numa primeira fase de combate, antes dos bombeiros. Na fase Bravo, que vai de 15 de Maio a final de Junho, actuar�o no distrito de Viseu mais de 250 elementos, entre bombeiros, pessoal da GNR e membros das equipas de vigil�ncia. Entre Julho e Setembro, na fase Charlie, esse n�mero aumenta para mais de 650. Segundo o comandante distrital de bombeiros de Viseu, C�sar Fonseca, em rela��o ao ano passado, regista-se assim "um acr�scimo de meios de 70 por cento na fase Bravo e de 10 por cento na fase Charlie".
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