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– 10-08-2005 |
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Inc�ndios: Governo avalia estado de zonas atingidas antes de declarar calamidadeLisboa, 09 Ago Os autarcas de Leiria, Pombal e de Vila Pouca de Aguiar pediram nos �ltimos dias a declara��o de calamidade pública para as zonas afectadas pelo fogo. "Estamos a fazer um levantamento muito exaustivo da situa��o em cada distrito, através de question�rios enviados aos governadores civis, que foram remetidos para os presidentes das c�maras municipais", explicou o secret�rio de Estado. Ascenso Sim�es adiantou que o levantamento das necessidades das áreas atingidas dever� estar conclu�do até ao final desta semana. De acordo com o respons�vel, o estudo não far� uma "mera identifica��o dos n�meros", destinando-se a apurar a situa��o das habita��es, ind�strias e com�rcio afectados, bem como as necessidades dos desalojados e das pessoas que perderam a sua capacidade de subsist�ncia. Na opini�o de Ascenso Sim�es, a decisão sobre a declara��o de calamidade pública deve basear-se numa "radiografia do que aconteceu e da situa��o em que se encontram as pessoas". Ao abrigo do estatuto de calamidade pública, os munic�pios e empresas podem receber apoio especial para compensar a destrui��o de infra-estruturas, casas, empresas e florestas. Na semana passada, o presidente da C�mara de Pombal, distrito de Leiria, pediu ao Governo a declara��o de calamidade pública, depois de as chamas terem afectado 13 das 17 freguesias do concelho. Em Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, o fogo provocou a morte de um septuagen�rio, consumiu 21 casas e desalojou 16 pessoas, causando ainda cinco feridos sem gravidade. Este inc�ndio alastrou-se ao concelho vizinho de Boticas, onde consumiu cerca de 2.000 hectares de mancha florestal e destruiu duas casas. Também o presidente do PSD, Marques Mendes, apelou ao Governo para que decrete o estado de calamidade pública nos locais onde se registaram inc�ndios, defendendo ainda que seja definido um conjunto de apoios de emerg�ncia para as popula��es desalojadas e deslocadas. O ministro de Estado e da Administração Interna, Ant�nio Costa, re�ne-se quinta-feira de manh� em Lisboa com todas os governadores-civis para debater a situa��o dos inc�ndios. Horas depois, as comissões dos assuntos constitucionais e da agricultura v�o ouvir o Executivo sobre o que está a ser feito na preven��o e combate aos inc�ndios florestais. Os esclarecimentos v�o ser prestados por Ant�nio Costa e pelo ministro da Agricultura, Jaime silva. Mais de 52 mil hectares de floresta arderam em Portugal Continental em Julho, o pior m�s desde o in�cio do ano, elevando para 68.290 hectares a área destru�da pelos inc�ndios nos primeiros sete meses de 2005, segundo o �ltimo relatério da Direc��o-Geral dos Recursos Florestais (DGRF). At� dia 31 de Julho o distrito mais afectado foi o da Guarda (9.713 hectares), seguido dos de Castelo Branco (9.617 hectares) e Porto (7.976 hectares). Relativamente a igual período do ano passado, a área ardida em 2005 diminui, visto que em 2004 a DGRF tinha registado 105.161 hectares de área ardida no final de Julho. Em 2004 a área total ardida atingiu cerca de 120 mil hectares, segundo a Direc��o-Geral dos Recursos Florestais. Em 2003 o fogo queimou 425 mil hectares, a maior área total destru�da pelos inc�ndios nos �ltimos 20 anos.
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