|
|
|
|
|
– 14-11-2003 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Inc�ndios : Associa��o madeireiros defende urg�ncia de alterar gestáo florestasLisboa, 13 Nov "Esta � a última oportunidade para se fazer a mudan�a" na gestáo das florestas e no combate aos inc�ndios ou "o poder pol�tico ficar� inevitavelmente marcado", afirmou Fernando Carvalho, na comissão parlamentar para os Inc�ndios Florestais. "Se as questáes de fundo não forem alteradas", a probalidade de haver novamente uma área ardida semelhante � deste ano "� quase fatal", acrescentou o representante da Associa��o das Ind�strias de Madeira e Mobili�rio de Portugal (AIMMP). "Queremos contribuir para a mudan�a", acrescentou o presidente da AIMMP, associa��o que tem mais de mil associados, afirmando que � necess�rio passar � pr�tica "de imediato". Fernando Carvalho deu o exemplo da Galiza, onde nos �ltimos anos a área ardida passou de 275 mil hectares por ano para 60 mil e onde as ind�strias consomem, actualmente, 52 por cento do acr�scimo anual de floresta. "não se debateu, não se discutiu, fez-se", elogiou o engenheiro, referindo-se ao exemplo da prov�ncia espanhola, adiantando que "no Pa�s Basco ou em Fran�a houve situa��es equivalentes". O presidente da AIMMP criticou a burocracia e descentraliza��o da gestáo das florestas em Portugal, mostrando aos deputados da comissão um esquema com as várias entidades que interv�m no processo e da sua organiza��o. "não vale a pena olharem para ele, basta verem o boneco", disse, para defender: "� isto que � preciso destruir". Fernando Carvalho mostrou-se optimista com a tomada de posse, a 9 de Outubro, de Jo�o Manuel Soares como secret�rio de Estado das Florestas, considerando que o titular da pasta "� talvez a pessoa que melhor conhece os problemas das florestas e as solu��es para iniciar um processo de mudan�a". "Pode ser a solu��o, desde que lhe seja dada capacidade para tutelar tudo o que hoje está espalhado por sete ministérios", afirmou. O deputado social-democrata Jo�o Moura questionou Fernando Carvalho quanto � possibilidade de os inc�ndios deste Ver�o poderem ter ocorrido alguns anos antes, ainda nos governos PS, caso "as condi��es climatéricas anormais" se tivesse verificado em 1999 ou 2000. Jo�o Moura congratulou-se ainda pelo elogio manifestado pelo presidente da AIMMP "� forma pronta e imediata como o Governo reagiu" � trag�dia. Em resposta, Fernando Carvalho disse que "se estas condi��es climatéricas tivesse ocorrido h� dois ou tr�s anos atr�s, o que teria acontecido seria pelo menos exactamente o mesmo que aconteceu este ano". O presidente da AIMMP corrigiu, no entanto, o deputado do PSD, adiantando que não referiu "que o Governo respondeu de forma pronta e imediata" e defendeu que "a resposta inicial foi lenta por parte de toda a gente". Fernando Carvalho salientou, por�m, que "o ministro da Agricultura arranjou uma forma expedita de dar um sinal de apoio �s pessoas" e criticou o ministro da Economia por, "depois de muito tempo", ter aberto "uma simples linha de cr�dito bonificado" para a compra de madeira ardida nos inc�ndios. "Em termos de ajuda �s pessoas que perderam tudo, não houve nada", acusou o engenheiro, que criticou ainda o Governo por estar, desde Agosto, "� espera de uma assinatura da ministra da Justi�a no despacho que cria a linha de cr�dito". "De facto, esta ainda não existe. estáo l� os prazos definidos, que neste momento d�o vontade de rir porque estáo perfeitamente ultrapassados", declarou. O presidente da AIMMP lembrou que a área ardida este Ver�o foi contabilizada – os dados actualizados do Ministério da Agricultura apontam para 423 mil hectares de floresta destru�da pelo fogo -, mas "o volume de madeira que ardeu ainda não foi quantificado", o que referiu ser "um grave problema". "Imagino que venha a ser necess�rio importar madeira", considerou, acrescentando que, "se isso acontecer, tem que haver uma ajuda muito forte" por parte do Estado. Em rela��o ao Livro Branco sobre os Fogos Florestais, Fernando Carvalho afirmou que não se trata de "um documento de refer�ncia para a mudan�a". "Se fosse um �ltimo documento e não um primeiro, teria j� imensas cr�ticas", declarou, sublinhando que "os estudos estáo todos feitos", mas que � necess�rio tomar medidas concretas urgentes.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |