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– 16-08-2012 |
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Inc�ndios / Algarve: Comandantes dos bombeiros classificam relatério da Liga de "oportunista"
Os 27 comandantes e adjuntos dos bombeiros algarvios que combateram o grande inc�ndio de Julho na regi�o contestaram hoje o relatério da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) sobre o fogo, que classificam como "oportunista". "Como pode este relatério, que consideramos oportunista e com interesses ocultos, pôr em causa o trabalho de quase uma d�cada, que muitas vezes � considerado exemplar pelo resto do país?" – questiona o documento, assinado por todos os 27 comandantes e adjuntos que estiveram no terreno durante os quatro dias de inc�ndio que lavrou nos concelhos de Tavira e são Br�s de Alportel. O relatério elaborado pela LBP acerca do inc�ndio florestal ocorrido nos concelhos de Tavira e S. Br�s de Alportel conclui ter havido "falhas graves" na estratégia e coordena��o no comando das opera��es e que "o dispositivo de combate andou sempre atr�s do inc�ndio em vez de se antecipar � sua evolu��o". Sustenta ainda que �não foi feita uma correcta identifica��o das necessidades e o atempado pedido de refor�os� e que o m�todo de combate indirecto e a mobiliza��o de meios �s� se verificou de forma estruturada cerca de 48 horas ap�s o inc�ndio se ter iniciado�. Em resposta, os comandantes e subcomandantes algarvios – todos os que estiveram no teatro de opera��es entre 18 e 21 de Julho – assinalam que o relator, comandante Duarte Caldeira, manifesta �um total desconhecimento da actividade desenvolvida pelos corpos de bombeiros� e um �total desrespeito� pela sua �abnega��o e espôrito de entreajuda�. Os comandantes manifestam ainda a sua "perplexidade" pelo facto de os elementos do Posto de Comando Operacional e os profissionais com mais experi�ncia não terem sido ouvidos no ambito do relatério. Os bombeiros, reunidos quarta-feira para aprova��o daquele documento, manifestam total confian�a no Comandante Operacional Distrital e no Comandante Operacional Nacional, �este �ltimo respons�vel pelo trabalho de prepara��o e espôrito de corpo� que se traduz na �reconhecida capacidade de resposta dos Bombeiros do Algarve�. Em contrapartida, acentuam que não reconhecem capacidade t�cnica, operacional ou cient�fica ao relator do documento, o qual �apresenta diversas imprecis�es, revelando leviandade� na sua elabora��o. �S� quem não conhece a particularidade e especificidade da Serra do Caldeiráo e a influ�ncia do clima mediterrúnico � que pode pôr em causa o comando e controlo da maior opera��o de protec��o civil alguma vez vista em Portugal�, afirmam os comandantes do Algarve. Lamentando as perdas patrimoniais, os mesmos respons�veis sustentam que o facto de não ter existido uma �nica v�tima mortal ou ferido grave � um indicador �do trabalho feito por todos no terreno, que não pode ser denegrido por aqueles a quem � dado, indevidamente nesta matéria, tempo de antena�. Observam que no tempo do inc�ndio foi dada resposta a 1.001 ocorr�ncias, envolvendo 6.536 operacionais e 1.919 meios t�cnicos. Em declarações � Lusa, o comandante Paulo Jorge, dos Bombeiros de Lagos, sublinhou que o relatério foi feito �por decisão da Liga, por sua iniciativa� e diferenciou o documento do que foi produzido pela Associa��o Nacional de Protec��o Civil. �Atendemos mil ocorr�ncias no espaço de tr�s dias, não se pode dizer que não temos capacidade de resposta�, enunciou, manifestando-se �magoado� com o conte�do do documento da LBP. Fonte: Lusa
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