São sobretudo bens alimentares que as empresas continuam a vender para o mercado russo, designadamente preparados de frutas e legumes ou flocos de cereais, mas também vinho, têxteis, madeiras e calçado
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O efeito da guerra na Ucrânia é notório nas transações comerciais entre os dois países: nos primeiros dois meses do ano – recorde-se que a invasão ocorreu a 24 de fevereiro -, as exportações portuguesas para a Federação da Rússia estavam a crescer 5,25% para 24,7 milhões de euros. Agora, três meses passados, a quebra acumulada desde o início do ano é de 45,8%.
Entre os produtos exportados, destaque para os bens alimentares, designadamente produtos à base de cereais – flocos de milho ou outros cereais em grãos, sob a forma de flocos ou em farinha e sêmola, pré-cozidos ou preparados de outro modo -, tomate preparado ou em conserva e produtos hortícolas igualmente preparados ou conservados. No caso dos preparados de cereais, as compras totalizaram quase 381 mil euros, contra os quase 399 mil euros dos primeiros cinco meses de 2021, mas no caso dos preparados de produtos hortícolas e de frutas, as exportações nacionais até cresceram este ano: desde o início do ano que Portugal vendeu mais de 3,3 milhões de euros destes produtos à Rússia, um aumento de 10%.
Além disso, há ainda quem continue a exportar vinho, matérias têxteis e […]