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– 17-04-2002 |
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Guarda: Continua hoje o julgamento do "Caso do Matadouro"Guarda, 17 Abr (Lusa) Dado por constru�do, apesar de nunca ter passado de algumas funda��es e paredes, o Matadouro Regional da Guarda (MRG) custou cerca de um milh�o de contos (cinco milhões de euros) e a sua fal�ncia foi decretada nos anos 90. O colectivo de ju�zes prev� ouvir hoje várias testemunhas. A actual presidente da C�mara da Guarda e antiga "n�mero dois" de Ab�lio Curto, Maria do Carmo Borges, que deveria ter sido ouvida a 10 de Abril, dever� ser a primeira testemunha a depor na quinta-feira. Nas últimas sess�es do julgamento, destacaram-se os depoimentos das testemunhas Branco Rodrigues (ex-presidente da Comissão de Reestrutura��o do Instituto Regulador e Orientador dos Mercados Agr�colas, IROMA), Carlos Dias (inspector-chefe da Pol�cia Judici�ria de Coimbra) e Morais Gradil (antigo representante do IROMA na sociedade). Diversos arguidos e testemunhas admitiram j� que foram distribu�das comissões ilegais por membros do conselho de administração do MRG, ent�o presidido por Ab�lio Aleixo Curto, hoje com 61 anos. Branco Rodrigues declarou que estava convencido que o antigo "autarca-modelo" do PS não terá recebido essas comissões. Principal arguido no processo, Ab�lio Curto � acusado de ter liderado um grupo indiciado da pr�tica dos crimes de associa��o criminosa, burla agravada, falsifica��o de documentos e fraude na obten��o de subs�dio. O despacho de pron�ncia alude várias vezes � exist�ncia de um grupo organizado para a prossecu��o de fins il�citos, que integrou numa fase posterior o antigo secret�rio de Estado do Trabalho do governo do Bloco Central (PS/PSD), Cust�dio Sim�es. Abuso de poderes, corrup��o passiva e participa��o econ�mica em neg�cio são outros crimes imputados, em co-autoria, ao antigo autarca socialista da Guarda e restantes arguidos. Curto foi eleito presidente da C�mara da Guarda em 1976, tendo exercido ininterruptamente o cargo até Dezembro de 1995, data em que foi detido, em Lisboa, pela Pol�cia Judici�ria e suspenso das funções aut�rquicas.
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