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– 20-10-2005 |
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Gripe das Aves: Portugal adquiriu 2,5 milhões de doses de tratamentoPorto, 19 Out O tratamento faz parte de uma reserva estratégica que estar� disponível. no segundo semestre de 2006, numa altura em que se prev� "uma maior probabilidade de termos problemas", disse o director-geral de Saúde, que participou no Encontro Nacional de Infecciologia do Hospital Joaquim Urbano, no Porto. "Estamos a falar do aparecimento de um v�rus novo que terá capacidade de se transmitir pessoa a pessoa e portanto � preciso assegurar reservas estratégicas", frisou o respons�vel. Segundo Francisco George, trata-se de medicamentos que existem apenas nos circuitos que dependem do Ministério da Saúde, nomeadamente nos centros de Saúde e hospitais. "Estes medicamentos não podem ser administrados de forma descontrolada e sem crit�rio", sublinhou, real�ando ainda que "s� em situa��es muito espec�ficas pode ser utilizado para fins profil�cticos", sendo administrado como preven��o em pessoas que não estáo doentes. O respons�vel referiu ainda o +stock+ de medicamentos, j� disponível., para assegurar a protec��o de tratadores de aves em explora��es onde o problema seja identificado. Este +stock+ "encontra-se disponível. num armaz�m gerido pela Direc��o Geral de Saúde e será refor�ado em Janeiro de 2006", disse, sublinhando que são tratamentos que não entram no circuito normal das farm�cias. "não faz sentido comparar a situa��o das farm�cias (onde t�m surgido dificuldades no abastecimento do único antiviral disponível. no circuito comercial) com o circuito estratégico definido antecipadamente pelos serviços públicos que dependem do Ministério da Saúde", frisou. Segundo Francisco George, "foi estimada, em caso de pandemia (transmissão do v�rus entre humanos, j� considerada inevit�vel) a hip�tese da infecção se propagar de forma mais moderada ou mais grave, com uma taxa poss�vel de "ataque" que pode afectar entre um quarto e um teráo da popula��o portuguesa". "Estamos a falar de uma infecção que não se sabe quando vai surgir nem qual a gravidade que irá apresentar sendo por isso necess�rio equacionar todos os cen�rios para sabermos os meios que t�m de ser mobilizados de forma adicional para reduzir os efeitos", acrescentou. Francisco George referiu ainda a mensagem enviada pelo coordenador do Programa Europeu de Vigil�ncia da Gripe das Aves criado pela Organiza��o Mundial de Saúde (OMS), Bernardus Ganter, que hoje deveria ter participado no encontro de infecciologia, mas que foi impedido devido ao surgimento de caso de gripe das aves na parte oriental da Europa. "A mensagem � sobretudo a necessidade de fortalecer os serviços de vigil�ncia e refor�ar a colabora��o entre serviços de veterin�ria e os serviços de Saúde pública", disse. Como medidas de precau��o, Bernardus Ganter transmitiu a necessidade de proteger grupos de risco, nomeadamente os trabalhadores de avi�rios onde o problema seja detectado. Apontou ainda a obrigatoriedade de comunicar de forma "imediata e transparente" a doen�a ou morte de aves, para assim controlar um eventual foco infeccioso. A evolu��o da gripe em aves está a ser acompanhada em Portugal por uma comissão que inclui o director-geral de Veterin�ria, a directora do Laboratério Nacional de Investiga��o Veterin�ria e a subdirectora geral de Saúde. O 9� Encontro Nacional de Infecciologia do Hospital Joaquim Urbano decorre até sexta-feira no Porto com o objectivo de discutir a problem�tica das infec��es emergentes, nomeadamente a gripe das aves e dos sistemas de vigil�ncia epidemiol�gica.
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