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– 17-02-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Gripe das aves: Milh�es de aves confinadas a partir de hoje na AlemanhaBerlim, 17 Fev A medida atinge milhões de aves nas explora��es av�colas espalhadas por todo o país, que temem a chegada da gripe das aves �s suas capoeiras e estábulos, que obrigaria ao abate de todas as exist�ncias. Entretanto, subiu j� para 13 o n�mero de cisnes e outras aves selvagens encontradas mortas na ilha de Ruegen com o v�rus H5N1, a estirpe mais perigosa do v�rus, transmiss�vel de animais a seres humanos. Depois de terem sido encontrados os dois primeiros cisnes contaminados, na teráa-feira, o ministro da Agricultura, Horst Seehofer, antecipou a ordem de encerrar todas as aves dom�sticas em cativeiro, inicialmente prevista para o in�cio da pr�xima semana. A medida preventiva vigorar�, por ora, até final de Abril, mas poder� ser prorrogada, se a situa��o o exigir, segundo uma fonte do ministério da Agricultura, em Berlim. Os gabinetes de crise a nível. nacional e regional reuniram-se hoje por v�deo-confer�ncia para fazer o ponto da situa��o do combate � gripe das aves. Na quinta-feira, as autoridades de Ruegen foram criticadas pelo ministro da Agricultura, que pediu o apoio do ex�rcito e acusou o governo regional de Mecklemburgo-Pomer�nia de não estar a recolher numerosas aves mortas com a rapidez necess�ria. "Neste aspecto, o federalismo constitui um problema", disse Seehofer, exigindo compet�ncias que actualmente estáo confiadas aos governos regionais, para Berlim poder centralizar a luta contra a propaga��o da gripe das aves. Entre os 10 cisnes mortos encontrados quinta-feira com o v�rus H5N1 estavam Também tr�s cisnes selvagens, que são aves de arriba��o, ao contrário dos outros da mesma esp�cie, que todavia são sedent�rios. Esta descoberta altera substancialmente a situa��o, porque, ao contrário dos cisnes sedent�rios, os cisnes de arriba��o percorreram longas dist�ncias para chegar � Alemanha, e podem j� ter trazido consigo o H5N1. As dificuldades para recolher as aves mortas em Ruegen ainda não tinham sido ultrapassadas, segundo informações de uma r�dio local. Os cami�es de recolha das carca�as dos animais estavam a postos, mas, por falta de m�scaras respiratérias para todo o pessoal encarregado desta tarefa, a recolha das aves mortas processava-se lentamente.
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