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– 28-10-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Gripe das aves: 250 avicultores contestam proibição de venda em feirasTondela, Viseu, 27 Out Reunidos no Pavilh�o Municipal de Tondela, no distrito de Viseu, os manifestantes defenderam que as medidas restritivas da venda de aves ao ar livre, devido � gripe das aves, "não se justificam" em Portugal, nesta fase. "Enquanto o problema não estiver no nosso país, acho que dev�amos trabalhar nos mesmos moldes", disse Elp�dio Crespo, vice-presidente da Associa��o de Criadores de Aves para o Mercado Rural (ACAMER). Elp�dio Crespo, que possui uma explora��o av�cola na zona de Leiria, adiantou que os avicultores que, como ele pr�prio, trabalham exclusivamente com postos de venda nos mercados e feiras, asseguram 30 a 35 por cento do mercado nacional de aves, envolvendo cerca de 10 mil empregos. "Se a doen�a não existe, por que � que o Governo insiste?", perguntava um manifestante, erguendo um cartaz. Outro grupo questionava no mesmo sentido: "Se a galinha não gripou, por que � que a venda parou?". Alguns dos participantes chegaram mesmo a elevar a voz em protesto contra as medidas do Governo, enquanto falava o respons�vel máximo da Direc��o Regional de Agricultura da Beira Litoral (DRABL), Ant�nio Ramos. "H� um princ�pio de precau��o que está estabelecido na lei", disse o director da DRABL, que integrava a mesa do encontro, juntamente com o sub-director Lu�s Br�s. Ant�nio Ramos, pedindo calma aos agricultores, explicou que "o que o Estado portugu�s está a fazer não � por sua iniciativa", mas no ambito do plano de preven��o da gripe avi�ria adoptado pela União Europeia. "não está proibida a venda de frango. não foi detectado o v�rus (causador da doen�a) em Portugal", acentuou. A Direc��o Geral de Veterin�ria anunciou s�bado que "são proibidos os mercados av�colas, espect�culos, exposi��es e eventos culturais nos quais se utilizem aves". O director da DRABL esclareceu que as restrições impostas pelo Governo visam "evitar males maiores" e insistiu que as aves, no entanto, "podem continuar a ser vendidas dentro de algumas cautelas". "Estas medidas não são totalmente dr�sticas. Penso que não somos vossos inimigos e que voc�s não são nossos inimigos", afirmou, por seu turno, o sub-director da DRABL, Lu�s Br�s. O respons�vel vaticinou que as op��es tomadas em termos de preven��o "podem a longo prazo surtir" resultados positivos para a economia nacional, para a Saúde pública e para a maioria dos operadores do sector. "Estamos exactamente no ciclo de passagem das aves migratérias" que poder�o contaminar as produ��es dom�sticas e industriais de aves, enfatizou, ainda, Ant�nio Ramos. O respons�vel da DRABL disse que "o Estado não está para prejudicar seja quem for", tanto mais que o país vive uma "situa��o de crise" e interessa Também ao Governo que não aumente o desemprego. Ant�nio Jo�o Carrapi�o, avicultor de Tondela e organizador do encontro, anunciou que uma delega��o dos manifestantes seria recebida quinta-feira, �s 10:00, pelo secret�rio de Estado da Agricultura, em Lisboa, para analisar a situa��o. A gripe das aves, causada pelo v�rus H5N1, matou mais de 60 pessoas no sudoeste asi�tico desde 2003 e v�rios focos foram detectados na Europa, existindo o receio de que uma muta��o do v�rus possa atacar os humanos.
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