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– 05-09-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Galheteiros: Pre�o do azeite subiu 25 por cento, mais res�duos poluentesLisboa, 05 Set Passados oito meses desde a obrigatoriedade do azeite ser servido em embalagens inviol�veis, a Associa��o da Restaura��o e Similares de Portugal (ARESP) fez � Agência Lusa um balanão da medida, contra a qual se manifestou "desde a primeira hora". Segundo uma portaria que entrou em vigor a 11 de Janeiro deste ano, o azeite para tempero no prato disponibilizado em restaurantes ou unidades hoteleiras "deve ser acondicionado em embalagens munidas de um sistema de abertura que perca a sua integridade ap�s a primeira utiliza��o e que não sejam pass�veis de reutiliza��o". Para cumprir a lei, os estabelecimentos podem disponibilizar o azeite em garrafas normais com uma tampa inviol�vel ou em unidoses, através de saquetas ou de garrafas pequenas. A ARESP sempre se manifestou contra a medida e, agora, alega que a mesma "onerou em muito o produto azeite", além de ter espoletado "alguns problemas por parte do cliente, no que respeita ao manuseamento das embalagens, particularmente as de pl�stico". O sector queixa-se ainda de problemas de armazenamento por parte do empres�rio, "por se tratarem de embalagens mais pequenas e em consequ�ncia num maior n�mero". A ARESP considera ainda que a medida "em nada contribui para a valoriza��o da gastronomia portuguesa" e "constitui, no panorama cultural nacional, um violento ataque � tradi��o gastron�mica do nosso país, t�o vincada pelo uso do azeite nos seus pratos". Esta associa��o – que conta com 25 mil associados inscritos – lamenta que a mudan�a tenha provocado "altera��es profundas no funcionamento e gestáo dos estabelecimentos", além do "aumento do pre�o do azeite". De acordo com os dados estatésticos recolhidos pela ARESP, o pre�o por litro do azeite nestes estabelecimentos registou um aumento na ordem dos 25 por cento, de 2005 para 2006. "� f�cil constatar a exist�ncia de um aumento de custos para os estabelecimentos de restaura��o e bebidas, j� demasiadamente fustigados pela actual conjuntura econ�mica e por um sem n�mero de obriga��es a que estáo sujeitos", adianta a ARESP. Outra das preocupa��es da associa��o, na altura em que a portaria entrou em vigor, prendia-se com o impacto ambiental da medida, que "poderia provocar um aumento da polui��o ambiental, através da coloca��o no mercado de milhões de novas garrafas usadas, com res�duos de azeite, altamente poluidoras". Receios que a ARESP afirma terem-se concretizado: "� f�cil depreender que assistimos, com certeza, a um acr�scimo exponencial e preocupante destes res�duos altamente poluentes". "Se anteriormente o galheteiro era usado para um sem n�mero de utiliza��es, actualmente o galheteiro terá apenas uma �nica utiliza��o até ao esgotamento do seu conte�do original", explica a associa��o. A ARESP estima que os seus associados gastem um milh�o de litros de azeite por m�s. Cada empresa gasta mensalmente 40 litros de azeite por m�s, dos quais 17 litros são para consumo dos clientes para temperos. A associa��o lembra que, segundo a HOTREC, Associa��o Europeia, representante das Associa��es Nacionais dos Hot�is, Restaurantes e Caf�s, Portugal � pioneiro nestas restrições.
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