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– 04-10-2011 |
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Floresta: Mudar � urgenteApesar do prolongamento do período estival, no qual, gra�as �s condi��es meteorol�gicas anteriormente registadas, os inc�ndios florestais não tiveram este ano um impacto t�o nefasto como noutros, importa agora recentrar a discussão sobre os verdadeiros problemas da Floresta Portuguesa, como:
As consequ�ncias devastadoras que estes problemas acarretam fazem-se sentir, sobretudo, ao nível. dos inc�ndios florestais, do alastramento de pragas e doen�as, da deteriora��o dos solos e das linhas de �gua, na necessidade de importar material lenhoso e, consequentemente, no empobrecimento do Pa�s. Actualmente, está em causa a sustentabilidade da Floresta Portuguesa, subaproveitada, sobre-explorada e desprotegida. A situa��o � de tal forma grave, que � publicamente assumida pela Autoridade Florestal Nacional, quando admite que �dentro de 15 anos não teremos material lenhoso� para viabilizar as necessidades de consumo das empresas do sector, não s� as PME, h� alguns anos confrontadas com grav�ssimos problemas de subsist�ncia, mas Também as da ind�stria transformadora de maior dimensão, que tendem a procurar a sua segurança fora do Pa�s. Hoje, importamos cerca de 2.000.000 de metros c�bicos de material lenhoso, com um custo estimado em 200.000.000 de Euros por ano. A burocracia contribui ainda para a eventual perda de cerca de 300.000.000 de Euros de fundos de Bruxelas destinado � floresta. Mais grave ainda, a actual incapacidade em fornecer, de forma racional e sustent�vel, bens de origem florestal, inviabiliza projectos futuros e determinantes para a redu��o das emissões de GEE e para a diminui��o da depend�ncia energ�tica do Pa�s. Importa ter presente que, qualquer interven��o estratégica em espaços florestais s� produzirá efeitos a m�dio e longo prazo, bem mais do que um ciclo legislativo. As �rvores levam d�cadas a crescer, logo a disponibilizar bens, quer seja madeira, corti�a ou frutos, e a proporcionar serviços, como paisagem, espaços de lazer, conserva��o dos solos e da �gua. O momento de agir � j�. 2011, Ano Internacional das Florestas, � um �ptimo momento para iniciar a mudan�a. A Acr�scimo desafia � Sociedade, todos temos de contribuir, pois o ganho � de todos, mas principalmente será dos nossos filhos e netos, as futuras gera��es de Portugal. Lisboa, 3 de Outubro de 2011 A Direc��o da Acr�scimo
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