Sexta Conferência para a Competitividade contou com a presença da CIP, cujo presidente teceu críticas às medidas governamentais para fazer face à inflação.
Reforçar a competitividade, consolidar uma estratégia de apoios ao setor e adequar politica fiscal foram algumas dos pedidos que o presidente da FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares) fez ao Governo esta terça-feira, na abertura da sua sexta Conferência para a Competitividade.
Ao remeter para o tema do evento, “Desafios e oportunidades em tempos de inflação”, Jorge Henriques relembrou que o setor agroalimentar teve, no ano passado, um volume de negócios na ordem dos 20 mil milhões de euros e que conseguiu mesmo mais de sete mil milhões de euros em exportações. E que, paralelamente, agrupa mais de 11 mil empresas e cerca de 110 mil postos de trabalho diretos e mais de 500 mil indiretos.
O presidente da FIPA alertou ainda para a necessidade que toda a cadeia de abastecimento agroalimentar, assim como os setores conexos “figurem entre os principais setores com acesso prioritário ao aprovisionamento energético”, ao mesmo tempo que pede ao Governo que sejam banidas as restrições comerciais, tais como proibições de exportação ou importação.
Remetendo ainda para o tempo de pandemia, pediu ao Executivo, representado na conferência pela ministra da Agricultura, que toda a nova legislação inclua uma secção de crise e emergência e apela por garantias de financiamento e assistência de emergência para as empresas necessitadas.
Críticas ao Governo
Presente também na conferência esteve a Confederação Empresarial de Portugal (CIP). Armindo Monteiro, não poupou críticas […]