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– 14-09-2011 |
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Falta de financiamento paralisa projectos ProDeRA falta de acesso dos agricultores ao financiamento banc�rio pode pôr em causa os projectos do ProDeR (Programa de Desenvolvimento Rural) j� aprovados, alertou o presidente da Comissão Nacional de Jovens Agricultores (CNJ), Lu�s Saldanha. �H� situa��es dessas. Os projectos estáo parados porque os agricultores não t�m acesso ao cr�dito� disse � Lusa Lu�s Saldanha, adiantando que esta � uma das questáes que vai ser apresentada na quarta-feira aos deputados da Comissão de Agricultura e Pescas. O respons�vel da CNJ afirmou que o facto destes projectos terem fundos comprometidos dificulta a entrada de novas candidaturas, pois o dinheiro está destinado e não � atribuído a novos projectos. Os agricultores que conseguem avan�ar com o financiamento Também se confrontam com dificuldades devido aos atrasos do ProDeR. �Como o pagamento � efectuado contra reembolso, ou seja, primeiro paga-se e depois recebe-se, se tivermos em conta os atrasos de pagamento d� para verificar as dificuldades de tesouraria ou os encargos que se tem que suportar�, explicou o dirigente associativo. Ap�s a assinatura do contrato, os promotores t�m seis meses para apresentar o primeiro pedido de pagamento (para provar o in�cio do projecto). Decorrido este período, deve estar conclu�do em 24 meses. Lu�s Saldanha está Também preocupado com o financiamento do ProDeR, uma vez que são necess�rios 50 milhões de euros para garantir que Portugal não perde fundos comunitários e a pr�pria ministra da Agricultura, Assun��o Cristas, reconheceu que ainda falta angariar mais de 30 milhões de euros para assegurar a contrapartida nacional. A CNJ discorda Também do facto do prémio de instala��o dos jovens agricultores estar dependente do investimento realizado. �Antes, alguém que tivesse uma explora��o familiar podia candidatar-se e recebia 40 mil euros. Actualmente, recebe zero�, declarou. As regras foram alteradas em Junho e, na altura, o presidente da Associa��o de Jovens Agricultores de Portugal, Firmino Cordeiro, elogiou as altera��es e sublinhou que eram necess�rias porque se permitia instalar um jovem agricultor sem haver qualquer investimento. �Isto não � estimular a agricultura, � oferecer 40 mil euros para se fazer o que se quiserá, disse, na altura, Firmino Cordeiro � Agência Lusa. Uma visão que não � partilhada por Lu�s Saldanha: a CNJ defende que o prémio deve ser convertido em capital social das empresas e que isso daria garantias de que o dinheiro estaria afecto aos projectos agr�colas. Fonte: Lusa
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