Os Estados Unidos assumiram hoje a presidência do Conselho de Segurança da ONU durante o mês de agosto anunciando que esta se centrará no combate à insegurança alimentar e na defesa dos direitos humanos.
“Hoje, 01 de agosto, os Estados Unidos assumem a presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o que representa uma oportunidade de dar ainda mais atenção a questões que são importantes para os Estados Unidos e essenciais para o mandato do Conselho de Segurança de manter a paz e a segurança internacionais”, indicou a missão norte-americana junto da ONU, em comunicado.
As questões escolhidas – o combate à insegurança alimentar e a defesa dos direitos humanos – são “duas das grandes prioridades de política internacional do Governo do Presidente Joe Biden”, refere o documento.
“Pela terceira vez durante o seu mandato, a embaixadora Linda Thomas-Greenfield, representante dos Estados Unidos na ONU, denunciará a insegurança alimentar e os conflitos que a agravam, entre os quais a guerra de agressão não-provocada da Rússia contra a Ucrânia”, precisa o texto da missão diplomática norte-americana junto da organização.
Depois de, na sua anterior presidência do Conselho de Segurança, em maio de 2022, os Estados Unidos terem reunido parceiros de todo o mundo para elaborar um Roteiro para a Segurança Alimentar Global, este ano “tomarão medidas adicionais para galvanizar os parceiros para esta questão”.
Já na quinta-feira, 03 de agosto, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, presidirá a um “debate aberto de alto nível” sobre a Fome e a Insegurança Alimentar Global Causada por Conflitos – o evento emblemático da agenda dos Estados Unidos.
A missão diplomática norte-americana na ONU destaca igualmente que, como os conflitos armados continuam a ameaçar os direitos humanos em todo o mundo, “os Estados Unidos usarão a sua presidência do Conselho de Segurança para promover os direitos humanos e chamar uma atenção renovada para a Declaração Universal dos Direitos Humanos – tão importante hoje como quando foi adotada, há quase 75 anos”.
Os Estados Unidos presidirão também a um “preenchido Programa de Trabalho no Conselho de Segurança que incluirá ‘briefings’ e consultas sobre uma série de assuntos importantes para a paz e a segurança internacionais, entre os quais reuniões regulares sobre o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), o Líbano, a Líbia, o Médio Oriente, a Síria e o Iémen”, sublinha o comunicado, acrescentando ainda que, durante o mês de agosto, haverá igualmente reuniões sobre a Ucrânia e sobre o Mali.