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– 22-02-2013 |
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Estudo DECO sobre carne picada � baseado em casos pontuais, dizem industriais
A Associa��o dos Industriais de Carnes considerou hoje que o estudo da DECO que desaconselha consumo de carne picada vendida a granel assenta numa pequena amostragem de talhos que não representam a realidade do país e prejudicam o consumidor. Em declarações � agência Lusa, a directora executiva da Associa��o Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC), Laurentina Pedroso, disse que os consumidores t�m de ser esclarecidos, porque �está instalada na sociedade uma grande confusão� sobre a carne picada vendida nos talhos e sobre a carne picada ou preparados de carne em pr�-embalados enviados para o mercado por entidades sujeitas a fiscaliza��o rigorosa. �Estas notícias bomb�sticas são prejudiciais para o país e principalmente para o consumidor. A DECO baseia o seu estudo numa amostragem m�nima de talhos na grande Lisboa e Porto, que não reflectem a realidade do país�, disse. De acordo com Laurentina Pedroso, que Também � Baston�ria da Ordem dos M�dicos Veterin�rios, o estudo da DECO Também cria confusão no consumidor acerca do que pode ou não existir numa carne. �H� que esclarecer o consumidor de que h� legisla��o apropriada que permite a introdu��o de determinados aditivos e tudo � fiscalizado, produzido com muito rigor, sujeito a normas europeias�, explicou. Laurentina Pedroso não desvalorizou os dados da DECO que apontam para a detecção de microrganismos na carne e aconselhou a uma maior fiscaliza��o nos talhos pela Autoridade da Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE) e pela Direc��o-geral de Alimenta��o e Veterin�ria. �A situa��o dos talhos � pontual. � uma situa��o que não deve ser extrapolada para um nível. nacional e para o que � o trabalho da ind�stria que produz a maioria dos produtos de carne e preparados de carne�, salientou. Na opini�o da directora executiva da APIC, a informação está a ser passada de uma forma �grave e comunicada ao consumidor de forma alargada, prejudicando quem trabalha bem�. além de defender uma maior fiscaliza��o nos talhos por parte das entidades respons�veis, Laurentina Pedroso considerou que o consumidor deve defender-se e, por isso, aconselhou boas pr�ticas na confec��o. �O consumidor deve cozinhar muito bem a carne (sem vestágios de sangue). Se a carne for confeccionada em temperaturas iguais ou superiores a 70 graus, terá sempre uma garantia de que o produto com microrganismos não vai ser um problema para a Saúde do consumidor�, explicou. A Baston�ria da Ordem dos M�dicos Veterin�rios aconselha aos consumidores que tenham d�vidas quanto aos talhos a pedir que a carne seja picada � vista, pelo menos até que toda a situa��o esteja avaliada, explicada e resolvida. A DECO desaconselhou hoje o consumo de carne picada vendida a granel por considerar que esta pode causar problemas de Saúde pública e reivindicou maior fiscaliza��o por parte da ASAE e nova legisla��o para os talhos. A associa��o de defesa do consumidor fez um estudo com base em amostras de carne picada vendida a granel em 34 talhos das zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto e referiu "resultados alarmantes" na área da Saúde pública e da higiene e conserva��o. Fonte: Lusa
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